Roubos nocturnos no Porto estão a causar alarme
Os taxistas do Porto estão alarmados com assaltos ocorridos nas últimas noites, alegadamente protagonizados pelo mesmo grupo de três indivíduos. Num dos casos, o motorista foi ameaçado com uma pistola e ficou sem dinheiro e um fio em ouro.
Vários profissionais do sector confirmaram, ao JN, que têm sido difundidos alertas entre eles para que sejam reforçados os cuidados, sobretudo durante a noite e madrugada. Só no passado fim-de-semana houve conhecimento de pelo menos dois roubos em que os autores foram descritos como "indivíduos negros", munidos de arma, que atacaram os motoristas no final das corridas entre diferentes pontos da cidade do Porto.
Fernando Mesquita foi uma das vítimas, na madrugada de sábado para domingo, cerca das 2,30 horas. Encontrava-se na postura da Praça da Batalha, quando o trio entrou no táxi. "O que se sentou à frente pediu para seguirmos para a Rua da Fontinha. Quando lá chegámos, ele empunhou uma pistola e puxou atrás a culatra. Não sei se a arma era verdadeira ou não. Disse-me para dar-lhes o dinheiro, que não me faziam mal", contou.
Fio em ouro e dinheiro
Os assaltantes roubaram-lhe a volta de ouro que usava ao pescoço e retiraram-lhe do bolso cerca de 230 euros em dinheiro. "Entretanto, pedi auxílio à central e ainda arranquei com eles dentro do carro, mas fugiram", acrescentou o motorista, de 38 anos.
Segundo apurámos, já tinha ocorrido um caso semelhante na madrugada anterior, na zona de Arca d'Água, também na cidade do Porto. O JN tentou, sem êxito, contactar o lesado, mas, de acordo com informações de colegas, ele também foi ameaçado com arma de fogo por indivíduos com uma descrição semelhante. Fonte do Comando do Porto da PSP confirmou o registo de uma ocorrência, respeitante ao caso da Rua da Fontinha, e reforçou o apelo para que as vítimas formalizem sempre denúncia.
Augusto Santos, presidente da Associação de Defesa e Segurança dos Motoristas de Táxi do Porto, sublinhou o clima de insegurança resultante dos mais recentes episódios. "Isto vem reforçar o que temos sempre defendido: só com a instalação do vidro separador é que podemos tentar resolver o problema. Não é com a videovigilância, com o GPS ou com o Táxi Seguro que se protege a integridade física dos profissionais, que é o mais importante", argumentou.
O mesmo dirigente adiantou que já foi pedida uma reunião com o Governo Civil do Porto para que as preocupações da classe "possam ser transmitidas ao Ministério da Administração Interna".
Fonte: DN
Fernando Mesquita foi uma das vítimas, na madrugada de sábado para domingo, cerca das 2,30 horas. Encontrava-se na postura da Praça da Batalha, quando o trio entrou no táxi. "O que se sentou à frente pediu para seguirmos para a Rua da Fontinha. Quando lá chegámos, ele empunhou uma pistola e puxou atrás a culatra. Não sei se a arma era verdadeira ou não. Disse-me para dar-lhes o dinheiro, que não me faziam mal", contou.
Fio em ouro e dinheiro
Os assaltantes roubaram-lhe a volta de ouro que usava ao pescoço e retiraram-lhe do bolso cerca de 230 euros em dinheiro. "Entretanto, pedi auxílio à central e ainda arranquei com eles dentro do carro, mas fugiram", acrescentou o motorista, de 38 anos.
Segundo apurámos, já tinha ocorrido um caso semelhante na madrugada anterior, na zona de Arca d'Água, também na cidade do Porto. O JN tentou, sem êxito, contactar o lesado, mas, de acordo com informações de colegas, ele também foi ameaçado com arma de fogo por indivíduos com uma descrição semelhante. Fonte do Comando do Porto da PSP confirmou o registo de uma ocorrência, respeitante ao caso da Rua da Fontinha, e reforçou o apelo para que as vítimas formalizem sempre denúncia.
Augusto Santos, presidente da Associação de Defesa e Segurança dos Motoristas de Táxi do Porto, sublinhou o clima de insegurança resultante dos mais recentes episódios. "Isto vem reforçar o que temos sempre defendido: só com a instalação do vidro separador é que podemos tentar resolver o problema. Não é com a videovigilância, com o GPS ou com o Táxi Seguro que se protege a integridade física dos profissionais, que é o mais importante", argumentou.
O mesmo dirigente adiantou que já foi pedida uma reunião com o Governo Civil do Porto para que as preocupações da classe "possam ser transmitidas ao Ministério da Administração Interna".
Fonte: DN
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