A proposta da vereação do PCP para permitir a circulação de motos nos corredores bus, que deverá ir a votação na próxima reunião da Câmara de Lisboa, já está a gerar contestação da parte dos taxistas e da empresa Carris, que consideram serem já insuficientes para os transportes públicos os poucos corredores bus existentes. Os motociclistas apoiam fortemente esta proposta, salientando que "vai diminuir a sinistralidade e aumentar a segurança e a mobilidade".
O vereador Miguel Tiago (PCP) explicou ao DN que o objectivo é "os ciclomotores e motociclos poderem também circular nos corredores bus, tal como já sucede em Londres, Madrid e Atenas, aliviando o tráfego nas restantes vias".
Na sua opinião, "os motociclistas, como são mais rápidos do que os transportes públicos, não vão atrapalhar nem atrasar a sua circulação". Frisa a necessidade de "estimular o uso do motociclo para aumentar a mobilidade".
Assinada pelo vereador comunista Ruben de Carvalho, a proposta salienta que "é preciso tomar medidas de segurança e prevenção para minimizar o risco de acidentes". Propõe a realização de um estudo sobre os corredores bus que possam permitir a circulação de motos. Dentro de um prazo de seis meses, essas vias abririam ao tráfego durante um período experimental de 18 meses.
"No final dos 18 meses, faz-se um balanço para verificar se a sinistralidade aumentou ou reduziu e determinar se se deve abrir mais vias para motos ou interditar algumas", explicou Miguel Tiago.
Segundo o mesmo vereador, "Madrid abriu todos os corredores bus às motos. Londres só abriu 70%, já terminou a fase experimental e está a fazer reajustes".
António Manuel Francisco, presidente da Comissão de Mototurismo da Federação de Motociclismo, aplaude esta proposta, dizendo que "só peca por ser tardia. Já há uns 20 anos que andamos a propor isto aos sucessivos presidentes de câmara. Deve-se incentivar as pessoas a utilizar veículos de duas rodas, porque as cidades estão congestionadas de automóveis e sem espaço para estacionar".
O presidente da mesma federação, Jorge Viegas, salienta ao DN que "esta medida pode contribuir para aumentar a mobilidade e reduzir a sinistralidade, porque é mais seguro os motociclistas circularem no corredor bus do que entre as filas de carros". Na sua opinião, "as motos não vão atrapalhar a circulação de autocarros nem de táxis nos corredores bus".
Mas não é bem assim. Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi, está "completamente contra esta proposta, porque os poucos corredores bus existentes já são insuficientes para dar mobilidade aos transportes públicos. Se abrirem esses corredores às motos, ainda dificulta mais a mobilidade". Denuncia que "as autoridades não fazem fiscalização do uso indevido de corredores bus por outros veículos".
Fonte do operador rodoviário Carris afirmou ao DN que a empresa "discorda desta proposta, mas tem uma posição de abertura se forem tomadas medidas para garantir a segurança rodoviária e manter a velocidade comercial dos transportes públicos".
Fonte:DN
O vereador Miguel Tiago (PCP) explicou ao DN que o objectivo é "os ciclomotores e motociclos poderem também circular nos corredores bus, tal como já sucede em Londres, Madrid e Atenas, aliviando o tráfego nas restantes vias".
Na sua opinião, "os motociclistas, como são mais rápidos do que os transportes públicos, não vão atrapalhar nem atrasar a sua circulação". Frisa a necessidade de "estimular o uso do motociclo para aumentar a mobilidade".
Assinada pelo vereador comunista Ruben de Carvalho, a proposta salienta que "é preciso tomar medidas de segurança e prevenção para minimizar o risco de acidentes". Propõe a realização de um estudo sobre os corredores bus que possam permitir a circulação de motos. Dentro de um prazo de seis meses, essas vias abririam ao tráfego durante um período experimental de 18 meses.
"No final dos 18 meses, faz-se um balanço para verificar se a sinistralidade aumentou ou reduziu e determinar se se deve abrir mais vias para motos ou interditar algumas", explicou Miguel Tiago.
Segundo o mesmo vereador, "Madrid abriu todos os corredores bus às motos. Londres só abriu 70%, já terminou a fase experimental e está a fazer reajustes".
António Manuel Francisco, presidente da Comissão de Mototurismo da Federação de Motociclismo, aplaude esta proposta, dizendo que "só peca por ser tardia. Já há uns 20 anos que andamos a propor isto aos sucessivos presidentes de câmara. Deve-se incentivar as pessoas a utilizar veículos de duas rodas, porque as cidades estão congestionadas de automóveis e sem espaço para estacionar".
O presidente da mesma federação, Jorge Viegas, salienta ao DN que "esta medida pode contribuir para aumentar a mobilidade e reduzir a sinistralidade, porque é mais seguro os motociclistas circularem no corredor bus do que entre as filas de carros". Na sua opinião, "as motos não vão atrapalhar a circulação de autocarros nem de táxis nos corredores bus".
Mas não é bem assim. Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi, está "completamente contra esta proposta, porque os poucos corredores bus existentes já são insuficientes para dar mobilidade aos transportes públicos. Se abrirem esses corredores às motos, ainda dificulta mais a mobilidade". Denuncia que "as autoridades não fazem fiscalização do uso indevido de corredores bus por outros veículos".
Fonte do operador rodoviário Carris afirmou ao DN que a empresa "discorda desta proposta, mas tem uma posição de abertura se forem tomadas medidas para garantir a segurança rodoviária e manter a velocidade comercial dos transportes públicos".
Fonte:DN
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