O táxi como negócio - Taxista Empreendedor

sábado, 10 de julho de 2010

Transportes públicos rejeitam diesel

A poluição causada pelos motores a gasóleo dos autocarros urbanos é a principal razão para a decisão da transportadora de Madrid, a Empresa Municipal de Transportes (EMT), erradicar a compra de veículos a diesel a partir de 2012. Assim, os próximos autocarros comprados para Madrid serão movidos a gás natural e a etanol.
E em Portugal, o que farão transportadoras como a Carris ou a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP)? Para já, a Carris pretende continuar a comprar autocarros a gasóleo, mas com motores mais eficientes e menos poluentes.
A empresa de Lisboa diz que esta é uma forma de obter "um bom compromisso entre a exigência de rentabilidade, o consumo energético e o impacte ambiental".

No Porto, a orientação é diferente. A STCP - que já tem 255 autocarros a gás natural, contra 60 na Carris (ver destaques) -, vai manter a "estratégia de diversificação de fontes energéticas".
Isso incluirá autocarros movidos a gás natural e a gasóleo, mas também veículos híbridos. A empresa do Porto esclarece que os veículos híbridos já foram considerados no último concurso que lançou, mas não recebeu propostas de fornecedores. De resto, a aquisição em curso no Porto de 35 autocarros (20 articulados e 15 de dois pisos) movidos a gasóleo mantém a opção estratégica de diversificação das fontes energéticas "e respeita as preocupações ambientais", refere a STCP.
Na Carris, entre 2004 e 2010, foram comprados 538 autocarros, maioritariamente com motores a gasóleo. "Neste momento temos uma das frotas urbanas mais modernas a nível europeu", comenta a empresa.
O operador de transportes públicos de Lisboa tem uma das maiores frotas urbanas portuguesas, apresentando um consumo anual de gasóleo que ultrapassa em 3,7 vezes o volume de diesel consumido pela STCP.
21.431.271 litros na Carris A fatura anual de gasóleo da Carris foi superior a €16,22 milhões em 2009, o que correspondeu ao consumo de 21,43 milhões de litros de diesel.
Na STCP, a fatura de gasóleo paga em 2009 foi de €4,23 milhões, para um consumo de 5,79 milhões de litros de diesel. Como mais de metade da frota de autocarros da STCP é movida a gás natural, esta fatura foi superior à de gasóleo. Assim, a STCP pagou €4,6milhões pelo gás natural consumido em 2009.
Contudo, o total pago pela STCP em gasóleo e gás natural consumido em 2009 foi da ordem dos €8,84 milhões (para uma frota de 470 autocarros), quase metade dos €16,97 milhões que a Carris pagou pelo gasóleo e gás natural consumidos em 2009 (com uma frota de 745 autocarros).
A STCP diz que, em 2009, o custo de cada quilómetro percorrido com veículos movidos a gás natural rondou os €0,319 (percorreu 14,44 milhões de quilómetros a gás natural), enquanto o custo de cada quilómetro percorrido por autocarros com motores a gasóleo andou nos ¤0,381 (a sua frota fez 11,08 milhões de quilómetros a gasóleo).
Por isso, em 2009 a STCP diz que poupou €906,8 mil com os seus veículos a gás natural (comparativamente com o gasto que teria se funcionassem a gasóleo).
Ou seja, desde 2001, já terá registado uma poupança acumulada de €11,7 milhões com os veículos a gás natural.
Na Carris, para rentabilizar a infraestrutura de abastecimento de gás natural à sua frota, a empresa fornece este combustível a privados, designadamente a táxis de associados da ANTRAL e da Federação Portuguesa de Táxis, e a credenciados da Associação Portuguesa do Veículo a gás natural.

PORTO POUPA COM GÁS


11,7 milhões de euros foi quanto os transportes públicos do Porto (STCP) pouparam na conta de combustível, desde 2001, com veículos movidos a gás natural. Em 2001 a poupança foi de €357 mil, tendo aumentado todos os anos até 2008, quando os STCP pouparam €1,99 milhões. Em 2009, a poupança baixou para €906 mil

DIESEL EM QUEDA


A STCP, no Porto, já tem 255 autocarros a gás natural, numa frota total de 470 viaturas n Carris, em Lisboa, tem 60 autocarros a gás natural para um total de 745 autocarros.
Carris diz que o gás natural apresenta custos superiores, é menos eficiente em energia e o abastecimento é complexo.
STCP considera que sobrecusto das viaturas a gás natural é recuperado em seis anos de utilização regular

1 comentário:

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