Alguns taxistas da capital espanhola foram ameaçados de que poderão ser alvos de represálias, incluindo vidros partidos e pinturas nos carros, caso decidam trabalhar durante a greve geral de quarta-feira em Espanha.
"Fomos ameaçados. Por causa da greve até poderia haver mais trabalho mas eu vou ficar em casa", disse à agência Lusa um taxista que pediu o anonimato.
"Não percebo isto. Quando houve a luta dos taxistas, os sindicatos não nos ajudaram e agora não podemos trabalhar por causa de uma greve quando a maioria de nós nem sequer está sindicalizado", afirmou.
O taxista recordou que a maioria dos trabalhadores do sector estão registados em Espanha como "autónomos" -- definição usada para os trabalhadores por conta própria -- e que, como tal, o seu táxi é a sua "empresa".
"Alguns de nós estivemos a falar hoje e não devemos ir trabalhar. Ameaçaram vários de que lhes partiam os vidros ou pintavam os carros", explicou.
O taxista queixa-se de, no início do ano, os sindicatos terem ignorado a luta do sector contra o impacto nos táxis da proposta de liberalização dos serviços -- que Espanha introduziu para cumprir directivas europeias.
A lei, que ficou em Espanha conhecida como o "projecto Omnibus" foi fortemente contestada pelos taxistas que a viram como uma ameaça directa à sua sobrevivência.
Consideravam que permitia que se constituíssem empresas de transporte público (carrinhas e carros) com licenças muito inferiores às que custam as de táxis e que, apesar disso, poderiam operar praticamente em condições idênticas.
A tensão em torno da greve geral -- convocada para quarta feira pelas duas maiores centrais sindicais espanholas, CCOO e UGT, em protesto contra a reforma laboral aprovada pelas Cortes espanholas (Parlamento) -- tem vindo a aumentar nos últimos dias.
Fonte:JN
"Não percebo isto. Quando houve a luta dos taxistas, os sindicatos não nos ajudaram e agora não podemos trabalhar por causa de uma greve quando a maioria de nós nem sequer está sindicalizado", afirmou.
O taxista recordou que a maioria dos trabalhadores do sector estão registados em Espanha como "autónomos" -- definição usada para os trabalhadores por conta própria -- e que, como tal, o seu táxi é a sua "empresa".
"Alguns de nós estivemos a falar hoje e não devemos ir trabalhar. Ameaçaram vários de que lhes partiam os vidros ou pintavam os carros", explicou.
O taxista queixa-se de, no início do ano, os sindicatos terem ignorado a luta do sector contra o impacto nos táxis da proposta de liberalização dos serviços -- que Espanha introduziu para cumprir directivas europeias.
A lei, que ficou em Espanha conhecida como o "projecto Omnibus" foi fortemente contestada pelos taxistas que a viram como uma ameaça directa à sua sobrevivência.
Consideravam que permitia que se constituíssem empresas de transporte público (carrinhas e carros) com licenças muito inferiores às que custam as de táxis e que, apesar disso, poderiam operar praticamente em condições idênticas.
A tensão em torno da greve geral -- convocada para quarta feira pelas duas maiores centrais sindicais espanholas, CCOO e UGT, em protesto contra a reforma laboral aprovada pelas Cortes espanholas (Parlamento) -- tem vindo a aumentar nos últimos dias.
Fonte:JN
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