Na Praça de Táxis da Avenida Nuno Álvares, em Castelo Branco, cabines telefónicas existem duas, mas têm provocado Que tem algum mau estar entre estes profissionais.
A situação não é nova, mas o incómodo mantém-se e os taxistas insistem para que seja encontrada uma solução, sendo unânimes em Apontar uma retirada de uma das cabines para uma outra praça onde não exista nenhum telefone.
Paulo Centurio, taxista e sócio da Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (Antral) explica que "estão todos autorizados um atender o telefone ali colocado pela Antral", mas "Há algum tempo que uma Federação Portuguesa de Táxis instalou aqui uma segunda cabine, mas só para os seus associados ".
O problema surge, segundo explica, porque "deixou de se Respeitar a regra de rotatividade, do primeiro da fila, pois se um sócio da Federação Estiver em último, se o telefone tocar deles, é o primeiro a sair".
Outra situação referida pelo taxista Paulo Centurio é que, "quando liga para alguém como informações, para o 12118, o número que dão é o da Praça da Federação (272 325 207), nem sequer referem o da Antral (272 341 539)" .
Mais do que perder clientes "é o constrangimento de ser Chamados à atenção por quem passa, que pensa que há aqui taxistas, mas que não querem atender o telefone, como aconteceu há dias com um colega que foi chamado a PSP, porque foi por DENUNCIADO um cidadão, pois era o primeiro carro da fila ".
Mas mesmo os sócios da Federação estão dispostos a mudar esta situação, Como refere o taxista Domingos Roque, inscrito naquele organismo.
Para os taxistas "prestar um bom serviço público seria mudar esta cabine para o hospital, ou para uma estação de comboios, onde não existe nenhuma", o que seria uma boa "solução para todos".
Alzira Ferrão, da Federação Portuguesa de Táxis, esclarece que "uma cabine da Federação foi ali Colocada com licença da Câmara Municipal de Castelo Branco e com o acordo da PT", mas ressalva que "Desnecessário seria pagar este serviço, em duplicado aparentemente, se um Antral não tivesse fechado o seu telefone aos sócios da Federação ".
Contudo, esta responsável não rejeita uma Possibilidade de se chegar a um entendimento e mudar-se a cabine para uma praça onde não exista nenhum telefone, mas "primeiro depois da autorização da Câmara e da PT, entidades a quem compete licenciar estas questões e, segundo, com uma acta ou um protocolo Estabelecido entre as duas Organizações, assinado pela Antral quer, quer pela Federação, assumindo que os telefones estão acessíveis a todos os taxistas, sem EXCEPÇÃO ".
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