O director das relações externas da ANTRAL, Francisco Pereira, afirmou hoje que é "um absurdo" acusarem-no de usar uma licença clandestina num táxi, considerando que fazer a acusação é "passar um atestado de incompetência à Polícia".
Francisco Pereira foi alvo de acusações pelo presidente da ANTRAL, Florêncio Almeida, após este ter sido acusado pelo outro de "oportunismo" e "falta de ética", instalando-se a polémica no seio da Associação Nacional dos Transportes.
Em declarações à agência Lusa, Francisco Pereira esclareceu o caso da alegada "licença clandestina", que se baseia num contrato que tem com um empresa (de táxis),e que "termina a 30 de Agosto de 2010" e que originou um intricado caso de polícia.
"Eu autorizei o BES a fazer uma transferência bancária mensalmente até àquela data para pagar o compromisso do contrato, que sempre cumpri, mas eles cancelaram a transferência sem minha autorização e, embora o banco tivesse cancelado já assumiu o erro", adianta.
Entretanto "queixaram-se à Polícia, que lhes tinha desaparecido a documentação dessa viatura, onde está incluída a licença de aluguer. A PSP acreditou e passou-lhes uma declaração para solicitarem a segunda via dos documentos, que estão em meu poder".
Francisco Pereira apresentou queixa na PSP, por terem prestado falsas declarações, "uma vez que os documentos estão na minha posse e não foram perdidos, tendo a PSP comunicado à Polícia Judiciária", acrescentou.
Questionado se vai apresentar demissão da ANTRAL, Pereira diz que espera cumprir o seu mandato até 31 de Dezembro de 2010, estando a fazer circular "uma nova carta entre os sócios".
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