O táxi como negócio - Taxista Empreendedor

terça-feira, 31 de março de 2009

DÁ QUE PENSAR OU NÃO?

Caros Amigos:

No nosso curto tempo de vida, muito se tem escrito aqui. Nem só da nossa central se falou, nem assim deve ser. Vários problemas necessitam de resolução. A participação de todos tem sido essencial, o debate de ideias, as propostas apresentadas, a reflexão, a critica construtiva tem sido fundamental. O insulto, a injuria, a agressão verbal a nada conduz. Á que ser frontal, ser objectivo, dar a cara por aquilo que se acredita.
Temos de semear hoje para que no futuro, nós ou os que a nós se seguirão possam colher!

Vários temas foram já aqui abordados, vagamente é certo, são matérias que precisam de aprofundamento, mas o 1º passo está dado.
As questões de segurança que a todos nós preocupam. Os vidros separadores, as câmaras de vigilância, o GPS, etc. Medidas úteis, algumas postas em pratica embora com algumas deficiências, outras que não passaram do papel.
Os vencimentos e regalias sociais dos motoristas de táxi (TÉCNICOS DE CONDUÇÃO URBANA, como aqui alguém já nos chamou), tema controverso, que poucos gostam de abordar. Há entidades patronais cumpridoras das suas obrigações, Infelizmente, há também as para quem o empregado não passa de um escravo dos tempos modernos. Á que dar condições de trabalho a quem não as tem. Tem de haver também um maior cuidado por parte das entidades patronais na contratação dos motoristas, á que saber separar o trigo do joio. O lucro a todo o custo não é a solução.
O utente do táxi tem uma opinião deturpada da nossa profissão, estamos mal vistos perante a opinião pública, á que alterar essa visão. São necessárias medidas com vista clarificar/informar os clientes dos nossos procedimentos. A satisfação do cliente é essencial. O serviço que prestamos tem falhas e tem que ser melhorado, á que corrigir o que está mal.
Os abrigos nas praças de táxi (são poucos os existentes), as placas de alteração de tarifa na mudança de concelho (inexistentes).
A operacionalidade da nossa central. Tema de queixas de muitos clientes e colegas. Tem que se promover a formação profissional das operadoras e dos motoristas de táxi, só a boa vontade não chega. A relação Central/Cliente, bem como a Central/Motorista necessita de melhorias. O profissionalismo é essencial.
A urgente revisão do nosso regulamento interno. Os artigos desajustados, a aplicação de castigos sem critério, tem de acabar! A direcção desta cooperativa tem de ser isenta e profissional.
A participação dos sócios nas reuniões é fundamental. A sua presença é não só um direito, mas também um dever. Ao defender os seus direitos, estão a defender os direitos dos seus empregados. Criticar na rua não chega, á que participar activamente.
A participação activa dos empregados, apontando falhas, criticando construtivamente, propondo soluções é uma mais valia. Há pessoas validas, com ideias, a condição de empregado não deveria ser um factor limitador á participação.
Os Clandestinos, os que efectuam serviços com carro particular, os empregados desonestos devem ser denunciados. Esta situação não pode continuar, o desvio de serviços prejudica-nos a todos. Uma maior fiscalização é essencial.
Temos de encontrar solução para estas situações.

Nota final: É com tristeza que ainda não vi ninguém da Direcção da RADIO TÁXIS COSTA DO SOL ou os seus apoiantes vir rebater o que aqui é escrito. Não podem negar a nossa existência, ela é por vós conhecida. A vossa participação seria certamente positiva, a resolução de alguns dos problemas aqui apontados é vossa obrigação. Aqui não há censura, aqui não há castigos, aqui o debate está aberto a todos!
Diz-se á boca pequena que entre outras coisas somos destabilizadores!!! Se ser destabilizador é identificar problemas, criticar, propor soluções, opinar, então sim! Eu assumo! EU SOU DESTABILIZADOR.

Um abraço!
João Paulo Silva

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