O táxi como negócio - Taxista Empreendedor

quinta-feira, 26 de março de 2009

VIVA O FORUM


Boa Noite meus amigos, conhecidos e afins.


Participo neste forum com prazer e porque gosto de expor as minhas ideias (como já disse uma vez, aqui ninguém me cala e se comentarem é porque leram. Obrigado), e não para malhar (desculpem acho uma palavra muito pesada), mesmo sabendo que nem todos concordam com o que digo, tenho a noção que não sou o dono da razão.


Como eu, todos se devem expressar, como SABEM, escrevendo o que SENTEM e opinando o que ACHAM (Identificando-se).


Pelo que sei, foi para isso que este forum foi criado e em minha opinião, MUITO BEM!Para além de falarmos da Central, que é o que muitas vezes nos dói mais, temos de pensar nos problemas que afectam a nossa profissão.


Já não somos Motoristas de Táxi, nem Fogareiros, nem Microodas, somos Tecnicos de Condução Urbana, fomos promovidos a TCU.Na nossa profissão, temos de procurar soluções, resolver os problemas.


Vivemos numa época de crise mundial, que nos afecta. Temos uma quebra de serviço de 15 a 20%, tanto para o proprietário, como para o empregado, visto este, normalmente receber á percentagem.Sabemos que em muitos casos, a última palavra pertence ás Entidades Oficiais, Governo, Camaras, Juntas de Freguesia, DGTTF, etc., somos normalmente os últimos a opinar, como exemplo as tabelas das convenções, a localização das praças de táxi, as exigencias do CAP, etc.Ultimamente temos conseguido algumas regalias, tal como o preço hora do taximetro, um pouco mais rentavel para quem passa horas no Inferno do Trânsito.Sei que não é fácil combater os CLANDESTINOS, uns legalizados com fachadas legais (?), outros, nós com os carros particulares e já não se coloca a questão do patrão ou empregado, porque se um se acha com esse direito, o outro sente o mesmo.


Sei que não é fácil combater a corrupção com hotéis, recepcionistas, restaurantes, etc.Sei que não é fácil, que todos os meus colegas sejam profissionais e honestos (continuo a pensar, que nem sempre o cliente tem razão, mas...)Sei que não é fácil...!Mas quando os critico, tenho que dar soluções, opiniões, sujestões, tenho que dar a cara.Não posso dizer "Está Mal", só porque sou do contra.


Não posso criticar, só para destruir, a critica pode e deve ser também construtiva.Quando acusamos, temos de ter provas para fundamentar as nossas palavras. E se as temos, então devemos utilizá-las como armas, não para destruir, matar ou fazer sangue, mas sim, para construir algo melhor.


"A UNIÃO FAZ A FORÇA"."SEM OVOS NÃO SE FAZEM OMOLETES""SEM SERVIÇO NÃO SE FAZ DINHEIRO"


Não deveria a Cooperativa preocupar-se também com este lema? Reuniões com Directores de Hotéis, Restaurantes, Empresas, Escolas,etc., éram capazes de ser úteis. Outro aspectos que me/nos preocupa, é a SEGURANÇA. Temos um sistema de segurança instalado nos Táxis (GPS de localização) desde Setembro de 2005, equipamento esse pago pela Camara Municipal de Cascais, onde investiu cerca de 200.000,00€ (DUZENTOS MIL EUROS), num protocolo assinado com a ANTRAL.Infelizmente temos verificado que as falhas no sistema são constantes.


Muitos associados já desistiram do pagamento da mensalidade, a alguns foi-lhes mesmo retirado o equipamento. O contacto directo com as Forças de Segurança, nunca foi instalado, nem sequer designada qual a Entidade.


Penso que esta também devia ser uma preocupação da Cooperativa. A denúncia deste caso á Imprensa, é possivel que tivesse impacto e quem sabe resolução.


Quando se tem um monopólio, praticamente não se tem concorrência, por vezes isso não é bom.


A Cooperativa tem cerca de 35 anos, ao longo do tempo, foram-se instalando vícios, tanto internos como externos. São esses vicíos que temos de combater, o Velho do Restelo já morreu á muito tempo.Todas as pessoas que passem ou que passaram por Direcções da Cooperativa, serão criticadas por uns e ilogiadas por outros. Mas uma coisa é certa, a porta continua aberta e continuará.


"OS CÃES LADRAM E A CARAVANA PASSA"


Desculpem a extenção do texto.




Um abraço


Fernando Mateus

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