O táxi como negócio - Taxista Empreendedor

sábado, 29 de maio de 2010

OS VAMPIROS

Estão em vias de extinção estes dinossauros do ramo, mas teimam em resistir.

Gostam de ser chamados de Patrões, industriais do táxi.

Exigem mas não cumprem.

Durante meses, senão anos mantêm ao serviço “Empregados” que trabalham 10, 12 horas diárias metendo-lhes no bolso dezenas de euros por dia (livres de impostos).

Fogem ao pagamento dos encargos sociais, denotando profundo desprezo e falta de respeito por quem trabalha.

Na renovação das carteiras profissionais, na futura reforma, no acesso á baixa médica, entre muitas outras situações, a sua postura prejudica quem diariamente os serve.

Este tipo de “Empregados” são úteis até que os “Patrões” entendam substitui-los por outros sem qualquer motivo válido.

São objectos descartáveis, e mesmo sem dar um cêntimo de prejuízo, deixam de um dia para o outro de ser necessários.

Esquecem-se estes senhores que todos temos direitos, e merecemos respeito.

Tenho pena que quem é prejudicado neste tipo de situações não defenda os seus direitos, uma simples queixa no TRIBUNAL DE TRABALHO, ou na SEGURANÇA SOCIAL obrigaria estes senhores a pensar duas vezes quando tomam este tipo de atitudes. A denúncia destes casos, e a punição dos infractores é necessária.

Esta gente sem carácter, que considero verdadeiros agiotas, adeptos do lucro a qualquer custo, verdadeiros vampiros que sugam tudo tem de ser extinta.

Estas linhas são dedicadas em exclusivo ao proprietário da viatura 124, outros casos e “Patrões” poderiam aqui constar, inclusive o meu.

João Paulo Silva

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