Os táxis vão parar no próximo dia 15 de Abril, anunciou esta quarta-feira a associação que representa o sector e que exige ao Governo o cumprimento de várias medidas já negociadas com a indústria.
Em causa, segundo o presidente da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), estão questões como o registo dos tempos de trabalho, a formação profissional e o transporte de doentes e crianças, matérias que constam de um caderno reivindicativo aprovado em 2008, que nunca entrou em vigor.
«A direcção da ANTRAL sempre entendeu que a paralisação é a última arma que se deve usar. Mas sentimos que, da parte do Governo, não há diálogo e só com pressão se consegue fazer alguma coisa», justificou Florêncio Almeida.
A paralisação está agendada para 15 de Abril, com concentrações junto ao governo civil de cada país. Em Lisboa, está ainda por decidir se os taxistas vão optar pela Assembleia da República ou Praça do Comércio.
O que defendem?
Os taxistas defendem nomeadamente a eliminação da caderneta do controlo de horas de trabalho e alteração da regulamentação da formação de motoristas de táxi, que tem de frequentar um curso de 200 horas, «mais do que um motorista de pesados», e do transporte de crianças, que obriga a mais um curso de 35 horas.
Quanto ao transporte de doentes, a ANTRAL reivindica a alteração da portaria 1.147 que veio regular este tipo de transporte, obrigando as empresas a possuir um alvará específico.
«O ministério da Saúde agora deixou de pagar o transporte em táxis e os utentes que antes pagavam sete euros, agora pagam 30 [nas ambulâncias]», disse o responsável da ANTRAL.
Florêncio Almeida defende que os taxistas devem continuar a transportar os utentes do Serviço Nacional de Saúde e doentes não acamados ou que não exigem cuidados especiais, o que seria também mais barato para o Estado.
«O Estado gasta menos 60 por cento no transporte em táxi do que numa ambulância», frisou.
O responsável da ANTRAL admite que este sector também tem sido fortemente penalizado pela subida dos combustíveis, mas apesar de reivindicar o gasóleo profissional, entende a posição do Governo.
«Não pode haver sectores privilegiados, não é fácil ao Governo, no momento de crise que atravessamos, criar um gasóleo profissional específico para os transportadores».
Em causa, segundo o presidente da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), estão questões como o registo dos tempos de trabalho, a formação profissional e o transporte de doentes e crianças, matérias que constam de um caderno reivindicativo aprovado em 2008, que nunca entrou em vigor.
«A direcção da ANTRAL sempre entendeu que a paralisação é a última arma que se deve usar. Mas sentimos que, da parte do Governo, não há diálogo e só com pressão se consegue fazer alguma coisa», justificou Florêncio Almeida.
A paralisação está agendada para 15 de Abril, com concentrações junto ao governo civil de cada país. Em Lisboa, está ainda por decidir se os taxistas vão optar pela Assembleia da República ou Praça do Comércio.
O que defendem?
Os taxistas defendem nomeadamente a eliminação da caderneta do controlo de horas de trabalho e alteração da regulamentação da formação de motoristas de táxi, que tem de frequentar um curso de 200 horas, «mais do que um motorista de pesados», e do transporte de crianças, que obriga a mais um curso de 35 horas.
Quanto ao transporte de doentes, a ANTRAL reivindica a alteração da portaria 1.147 que veio regular este tipo de transporte, obrigando as empresas a possuir um alvará específico.
«O ministério da Saúde agora deixou de pagar o transporte em táxis e os utentes que antes pagavam sete euros, agora pagam 30 [nas ambulâncias]», disse o responsável da ANTRAL.
Florêncio Almeida defende que os taxistas devem continuar a transportar os utentes do Serviço Nacional de Saúde e doentes não acamados ou que não exigem cuidados especiais, o que seria também mais barato para o Estado.
«O Estado gasta menos 60 por cento no transporte em táxi do que numa ambulância», frisou.
O responsável da ANTRAL admite que este sector também tem sido fortemente penalizado pela subida dos combustíveis, mas apesar de reivindicar o gasóleo profissional, entende a posição do Governo.
«Não pode haver sectores privilegiados, não é fácil ao Governo, no momento de crise que atravessamos, criar um gasóleo profissional específico para os transportadores».
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