O táxi como negócio - Taxista Empreendedor

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Caso de taxista assassinado em Vila Franca arquivado por falta de provas

Dez anos depois, e sem provas, está arquivado o processo - crime do taxista que foi encontrado morto na bagageira do próprio carro em Vila Franca do Campo.

Este foi um caso que fez correr muita tinta.
A investigação deu em nada, o ministério público decidiu arquivá-lo.

O ministério público arquivou o processo crime do homicídio de Tibério Raposo, taxista e antigo secretário da Associação de Táxis de Ponta Delgada, avança hoje o Açoriano Oriental.

Durante dez anos, a Policia Judiciária ouviu centenas de pessoas, fez escutas telefónicas a dezenas de suspeitos e recolha de vestígios de ADN, para além de buscas em diversos locais e recolha de imagens de videovigilância, mas os esforços não surtiram efeito e o caso foi arquivado.

O taxista foi visto pela última vez com vida a 29 de Novembro de 2001 e foi encontrado três dias depois na bagageira do próprio carro numa grota em Vila Franca do Campo.

A investigação apurou que o homem foi visto pela última vez às 3 e 10 da manhã na Praça Gonçalo Velho, em Ponta Delgada, quando transportava três pessoas e seguia em direção á Rua dos Mercadores.

Segundo o Açoriano Oriental, Tibério Raposo era considerado o homem forte da Associação de táxis e terá cultivado diversas inimizades devido a processos disciplinares que mandou instaurar, o que originou a investigação a alguns dos alvos destes processos.

Na calha da investigação, estiveram ainda repatriados, consumidores de estupefacientes, taxistas de Vila Franca do Campo e até da ilha de Santa Maria.

As investigações foram concluídas a 6 de Agosto de 2010 e o ministério público mandou arquivar já este ano o processo por não haver indícios suficientes para identificar quem terá morto, e onde foi efetuado o homicídio.

O ministério público admite reabrir o caso até 2 de Dezembro de 2016.

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