O táxi como negócio - Taxista Empreendedor
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Abatimentos na nova A16 provocam filas de trânsito
O abatimento do piso da auto-estrada A16, inaugurada há três meses, está a condicionar desde ontem duas das três faixas no sentido Sintra-Lisboa junto ao nó da Idanha, na saída para Agualva- -Norte e Massamá, e está a provocar filas de trânsito nas horas de ponta que fazem lembrar o IC19.
"De manhã demorei 20 minutos entre o nó do Cacém e as portagens, mais valia ter ido pela nacional porque este pára-arranca é igual ao do IC19", lamentava ontem Catarina Henriques, de Mem Martins. A utente assídua conta que foi surpreendida pela fila cerca das 08.30. "Não vi nenhum aviso, mas soube pela rádio que o trânsito estava parado perto da saída para o Cacém. Pensei que fosse um acidente mas depois não vi nada", conta.
No local, as duas faixas da direita estão cortadas num troço de algumas dezenas de metros devido ao abatimento do piso na faixa mais à direita. A situação poderá estar relacionada com as chuvas intensas dos últimos dias, mas a concessionária Ascendi não prestou esclarecimentos em tempo útil. No entanto, o DN sabe que o desnível começou a ser sentido pelos automobilistas pelo menos desde o início da semana.
"Recordo que na segunda-feira ia na faixa da direita, a cerca de 90 quilómetros por hora, e senti um forte balanço no carro quando passei junto à saída para Massamá, imediatamente antes da portagem", conta Jorge Pimentel, outro utente. Segundo este morador em Sintra, na segunda e na terça- -feira não existiu qualquer condicionamento de trânsito, pelo que as três vias estavam desimpedidas.
Uns metros antes, há outro condicionamento na faixa de saída para Agualva Norte, que também está cortada por pinos laranjas. Aqui, não são perceptíveis abatimentos no piso, mas quem passa na passagem inferior entre as duas fases do bairro da Anta, em Agualva, apercebe-se que algo está mal. "Nota-se que houve ali um deslizamento de terras e do muro de betão. E depois disso vieram aí colocar estes andaimes a escorar o viaduto", conta um morador.
Esta passagem inferior sob a A16 não estava prevista no projecto inicial e só foi executada devido à pressão dos moradores e da autarquia, que contestaram o corte do bairro por seis faixas de rodagem. Além destes dois casos, Jorge Pimentel recorda outra situação que terá já sido resolvida. "Recentemente havia outro abatimento, mais ligeiro, antes das portagens de Sacotes, mas esse já foi resolvido e ainda é visível o alcatrão novo por pintar", conta o utente.
A A16 liga a CREL, em Sintra, à A5, em Alcabideche, no concelho de Cascais. A via é considerada uma alternativa ao IC19, de onde o Governo espera conseguir retirar mais de 20 mil veículos/dia, nas estimativas avançadas antes da inauguração pelo Ministério das Obras Públicas. A auto-estrada é explorada pela Ascendi (antiga Aenor), empresa detida maioritariamente pelos grupos Mota-Engil e Espírito Santo, que detém a concessão nos próximos 30 anos. A via insere-se na Concessão da Grande Lisboa e é composta por vários troços do IC16 e do IC30, dos quais falta concluir a ligação entre Alfornelos e a Pontinha.
fonte: DN
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