Os quatro ataques ocorreram nos passados dias 6, 7, 8 e 10, sempre na zona da Póvoa de Varzim. O jovem entrava nos táxis e indicava moradas pouco conhecidas, que iam dar a locais ermos ou escondidos. Já com o carro parado, apontava uma faca aos condutores, obrigando-os a entregar o dinheiro que tinham em seu poder. Uma das vítimas é uma mulher. O jovem actuava sozinho e desaparecia rapidamente a pé após ter o dinheiro na mão. Dois assaltos foram praticados durante o dia e outros dois à noite.
Os taxistas atacados deram à investigação da GNR dados sobre a aparência do ladrão, que foi detido anteontem à noite na Póvoa de Varzim e identificado pelas vítimas. Os taxistas recusaram falar sobre o assunto, mas não esconderam o medo dos assaltos e de retaliações por parte do jovem que está em liberdade.
VÍTIMAS OPTAM PELO SILÊNCIO POR TEREM MEDO
"Claro que temos medo de represálias, até porque parece que é um grupo de rapazes e não apenas um indivíduo", disse um taxista da Póvoa de Varzim que pediu anonimato. Um responsável pela Radiotaxis da Póvoa, desvalorizou os assaltos, mas acabou por admitir que a sua mulher foi uma das vítimas.
"O melhor é nem se falar muito nisto para não chamar à atenção de outros", disse o taxista. Apesar de se impor o silêncio entre a classe,o facto de o jovem assaltante estar em liberdade deixou os profissionais ainda mais amedrontados.
Reconhecimento
O jovem foi facilmente reconhecido pelas vítimas dado ter a cabeça praticamente rapada, com apenas alguns cabelos loiros na parte da nuca.
Entrava como clienteActuava como cliente, entrando nos táxis na rua. Não levantava qualquer suspeita até chegar o fim da viagem, em locais ermos ou escondidos.
Assaltos seguidos
Os primeiros assaltos aconteceram em dias seguidos. Desde dia 10 que não atacava.
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