O táxi como negócio - Taxista Empreendedor

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O dia-a-dia de um taxista (COM VÍDEO)

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Taxista à 26 anos, tendo como ponto de partida a Praça do Almada, António Martins revelou que os destinos mais requisitados são o Hospital, que nem chega a um quilómetro, e a Clipóvoa. A altura do dia de mais trabalho é a hora de ponta. Apesar do gosto pela profissão, não aconselha ninguém a seguir, pois “é uma profissão de risco e não compensa o esforço. Ganha-se pouco para as horas de trabalho”.
À conversa com o Póvoa Semanário lembrou algumas situações, não muito felizes, que já lhe aconteceram. “Há uns oito anos fui assaltado.
Os indivíduos entraram no táxi e no destino, um sítio recatado e sem hipótese de fuga, assaltaram-me”, contou.
Outra situação que ocorre frequentemente é, chegadas ao local, as pessoas saem sem pagar. “ Já aconteceu mais do que uma vez e nesses casos não há nada a fazer. Não vale a pena denunciar porque normalmente são viagens pequenas”, defendeu António Martins.
Do convívio com os clientes, revelou que “é fascinante”, completando: “aparecem pessoas de todos os tipos e classes sociais, sendo que os principais utilizadores são indivíduos de classe baixa, idosos, que têm dificuldades para se deslocar e não têm transporte próprio. Recorrem ao serviço de táxi sobretudo para ir ao médico, à fisioterapia e para se deslocar quando chove. As conversas variam, uns falam da vida, outros da crise”.
 “São sobretudo corridas dentro da cidade. Há semanas em que não saímos deste meio”, sublinhou António Martins, acrescentando que “os fins-de-semana são mais fracos que os dias úteis”. Segundo este taxista de longa data, “há 10 anos trabalhava-se muito mais”.
Fonte:Jornal da Povoa

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