O táxi como negócio - Taxista Empreendedor

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Taxista da Figueira vira herói acidental

Adriano Sousa, 60 anos, é o herói da madrugada de ontem. Eram cerca das 07H15 quando o taxista figueirense foi chamado para fazer um serviço entre uma discoteca situada nos arredores da cidade e o Bairro da Celbi.
Quem chamou o táxi foi um casal, “na casa dos 30”. Ao que tudo indica, os passageiros conheceram-se no espaço de diversão noturno. Durante a viagem, a mulher, que seguia no banco da frente, afirmava que lhe tinham roubado o telemóvel.
Ligou para o aparelho através de um outro telemóvel, constatando que era o companheiro que o tinha no bolso. Entretanto, o homem puxou-lhe a bolsa, conta o motorista de táxi. Já no exterior da viatura de aluguer, a mulher recuperou o telemóvel, que entretanto fora danificado, e a bolsa, mas ficou sem o cartão de crédito. O taxista não se limitou a assistir àquela curta mas rocambolesca viagem e auxiliou a vítima, dominando o alegado delinquente.
“Pedi socorro à central de táxis e à polícia”, conta Adriano Sousa ao DIÁRIO AS BEIRAS, que reteve o suspeito enquanto pôde, com a ajuda da cliente. “Ele ainda tentou chegar ao taxímetro, presumo que para me roubar”, acrescenta o herói de serviço. Quando a PSP chegou ao local, o suspeito tinha acabado de se pôr em fuga. Ao que foi entretanto possível apurar, o homem, que reside numa freguesia urbana da Figueira da Foz, está referenciado pela polícia. O taxista, que exerce a atividade há dois meses, dificilmente esquecerá o episódio.

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