Grupo acusado de matar motorista de Ermesinde e usar moeda falsa julgado na quarta-feir
O taxista de Ermesinde assassinado em 2008 já tinha sido vítima de um episódio violento, quando um cliente o tentou balear e lhe roubou o veículo, que depois veio a incendiar, contou hoje um colega da praça.
"Uns meses antes, tinham-lhe incendiado um carro. Este rapaz foi a pessoa mais azarenta que eu vi em toda a minha vida ao volante de um táxi", disse José Monteiro, que também trabalhava na postura de Ermesinde e que é vice-presidente da Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL).O taxista Manuel Jorge Castro, que habitualmente trabalhava à noite na postura junto à estação da CP em Ermesinde, foi encontrado morto em Rio Tinto, Gondomar, na noite de 26 para 27 de junho de 2008, num crime que o Ministério Público imputa a um gang que começa a ser julgado, em Gondomar, a partir de quarta-feira.
Uns tempos antes, Manuel Jorge Castro escapou, em plena serra de São Miguel-o-Anjo, a um primeiro disparo de um homem que transportava e beneficiou da circunstância de a arma encravar aquando de uma segunda tentativa.
O criminoso acabou por lhe roubar o táxi, que veio a incendiar junto à esquadra da PSP de Ermesinde.
No dia seguinte, contou José Monteiro, "ainda ligou para a central de táxis a perguntar se o carro tinha ardido na totalidade ou se precisaria de lhe atear mais fogo"
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