O táxi como negócio - Taxista Empreendedor

sexta-feira, 9 de março de 2012

Mataram taxista e foram ao McDonald's (COM VÍDEO)

Balearam um taxista, de 39 anos, para lhe roubar 50 euros e abandonaram-no numa rua de Ermesinde a esvair-se em sangue, até morrer. O crime foi em Julho de 2008 e ontem, no início do julgamento, Pedro Medeiros, Diego ‘Brasuca’ e Hélio ‘Tarreco’ contaram no Tribunal de Gondomar as suas versões do homicídio. Um quarto arguido, Fernando ‘Jay’ está apenas acusado de roubo.
"Planeámos assaltar o taxista. Quando chegámos a Ermesinde ele parou. Eu estava no banco de trás e encostei-lhe a arma às costas. O Hélio estava ao meu lado, começou a dar pancada no homem. O taxista ficou assustado, eu senti um empurrão no braço e dei um tiro. A arma disparou", contou Pedro Medeiros, autor do tiro mortal. O jovem contou ainda que depois de matarem o taxista foram até ao McDonald's. Disse que estava fora de si e que não se apercebeu de imediato da gravidade dos ferimentos do taxista.
"Estava transtornado, mas mesmo assim deixou o taxista a morrer. Ainda lhe levou o telemóvel, impedindo-o de pedir ajuda. O que diz não faz sentido", disse o presidente do colectivo de juízes.
Diego e Hélio apresentaram, no entanto, versões distintas sobre e forma como Manuel Jorge foi assassinado. O primeiro alegou que desconhecia que iam assaltar o taxista e pensou que iam até a um bar em Ermesinde. Garantiu que não estava no táxi quando se deu o disparo. Já Hélio disse que o objectivo do grupo era apenas enganar o taxista com uma nota falsa. Também ele negou ter presenciado o momento da morte.
O julgamento prossegue terça- feira, dia 13.

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