O táxi como negócio - Taxista Empreendedor

terça-feira, 13 de abril de 2010

OS CROMOS


A inteligência sempre me fascinou, sempre me interessei em perceber o que está por detrás da genialidade de uns e da estupidez de outros, por isso sempre tentei não cair na segunda. Não me considero estúpido, muito menos inteligente, sou apenas mais um entre os milhões de pessoas medianas, que diz aquilo que pensa sem medo de represálias.
Assumo o que digo, aceitando as consequências dos meus actos.
Envolvi-me nesta luta não para denegrir a COOPERATIVA RADIO TÁXIS COSTA DO SOL, nem os seus dirigentes, mas sim para tentar com o meu modesto contributo, melhorar as condições de trabalho de todos nós.
Nós (empregados) não temos voz dentro da cooperativa, mas somos no entanto os mais penalizados pelas atitudes de quem nos dirige.
Muitos dos proprietários das viaturas não estão minimamente interessados no funcionamento e gestão da Cooperativa á qual estão associados.
A informação aos seus motoristas é nula.
A sua participação na vida da Cooperativa resume-se ao pagamento da quota mensal e pouco mais.
Aproveitando o facto, quem dirige acha-se no direito de agir como entende, não respeitando regras por eles próprios criadas, desrespeitando tudo e todos.
Do alto do seu pedestal acham-se superiores, e arrogantemente utilizam métodos, muitas vezes vergonhosos com o intuito de submeter todos os outros ao seu querer.
Convivo mal com a cagança, com a arrogância, com a injustiça, e com os métodos utilizados pelos dirigentes desta cooperativa, não me inibo de os criticar sempre que ache conveniente.
Pode-se ou não subscrever o que digo, pode-se ou não concordar com os meus métodos, pode-se ou não concordar com as minhas ideias, pode-se ou não gostar da minha pessoa, no entanto ninguém me poderá acusar de não ser frontal, de dar a cara e assinar por baixo o que escrevo. Não me escondo atrás de NICKNAMES, nem mando recados por interpostas pessoas.
Este espaço, do qual sou um dos ADMINISTRADORES, tornou-se uma ferramenta para quem queira dar a sua opinião, criticar e reflectir sobre o que se passa neste nosso pequeno mundo (TÁXIS). Estamos abertos a todos não atendendo á sua condição. Aqui não há censura, aqui todos podem dizer o que pensam.
O nosso número de visitas prova-nos que a nossa voz (incómoda por vezes) é ouvida.
Os nossos “recados” chegam ao destinatário, apesar de negação dos visados.
No entanto, os ADMINISTRADORES deste espaço estão sujeitos a represálias.
São o rosto visível desta luta.
Já por duas ou três vezes, dirigentes desta Cooperativa tentam limitar a minha opinião.
Tentam através do Sr. Rodrigues (gerente da firma onde trabalho) calar-me. Fazendo certo tipo de insinuações tentam limitar os meus actos.
A última, teve como protagonista o proprietário da viatura nº 61, e presidente da mesa da assembleia-geral da Cooperativa. A conversa mantida entre ambos (hoje dia 12/04/2010) na praça de táxis de Bicesse, não produz em mim qualquer tipo de condicionalismo.
Cumpro as funções para as quais fui contratado com brio e profissionalismo, estou ciente dos meus direitos, por isso nada temo.
Fora do meu horário laboral, não devo satisfações a gerente, proprietário da viatura, nem a qualquer outra pessoa!
No entanto estamos rodeados de gente que mesmo burros que nem portas tentam ficar na história, quer pela sua burrice completa, quer pelas maravilhas que fizeram ou tentam fazer.
Há também os cromos, não no sentido irónico, mas sim no sentido de genialidade que está presente em todos os cromos!
Para estes fica o “RECADO”
Constituição da Republica Portuguesa
Artigo 37.º
Liberdade de expressão e informação
1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.
3. As infracções cometidas no exercício destes direitos ficam submetidas aos princípios gerais de direito criminal ou do ilícito de mera ordenação social, sendo a sua apreciação respectivamente da competência dos tribunais judiciais ou de entidade administrativa independente, nos termos da lei.
4. A todas as pessoas, singulares ou colectivas, é assegurado, em condições de igualdade e eficácia, o direito de resposta e de rectificação, bem como o direito a indemnização pelos danos sofridos.
João Paulo Silva

1 comentário:

  1. creio que seria útil, que quem souber, indique os procedimentos legais a seguir quando se depara com uma injustiça por parte da cooperativa da rádio táxis

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