O táxi como negócio - Taxista Empreendedor

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Táxis vão aumentar se o preço dos combustíveis não baixar



O presidente da Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) aplaudiu hoje, quinta-feira, a "preocupação" do Ministro da Economia com a escalada do preço dos combustíveis, referindo que se este não baixar, as tarifas terão que aumentar.

Táxis vão aumentar se
 o preço dos combustíveis não baixar
Aumento do preço dos combustíveis poderá ter que se reflectir nas tarifas dos táxis
"Se não houver intervenção da parte do Governo, as tarifas de transportes vão ter que aumentar e isso prejudicará o publico em geral, mas se o ministro tiver alguma intervenção, os aumentos já não serão necessários", disse Florêncio Almeida em declarações à Lusa.
Em entrevista ontem ao programa Negócios da Semana, na SIC Notícias, Vieira da Silva disse que "o nível do preço é muito elevado e nalguns casos é difícil compreende porque é que é tão elevado".
O ministro da Economia revelou ainda que vai "procurar explicações junto das autoridades e das empresas desse sector".
Para o presidente da ANTRAL, o Governo deve também "actuar junto das empresas para que não haja aproveitamento vergonhoso, porque nos outros países os combustíveis são mais baratos".
"Alguma coisa está mal. Já é tempo mais do que suficiente para tomar medidas neste sector porque isto é vergonhoso", frisou. 
Em declarações à Lusa, o presidente da Autoridade da Concorrência (AdC) garantiu esta manhã que ainda não recebeu nenhum pedido do Governo para investigar os preços dos combustíveis.
Num estudo aprofundado apresentado em Abril do ano passado, a AdC concluiu que os preços dos combustíveis em Portugal acompanham a tendência internacional e o facto de os postos terem preços semelhantes deve-se a um paralelismo de comportamento e não à existência de concertação.
O relatório final sobre os Sectores dos Combustíveis Líquidos e do Gás Engarrafado em Portugal conclui assim pela inexistência de práticas ilícitas a nível concorrencial.
Este estudo, que analisa todo o ano de 2008, confirma também uma das conclusões dos anteriores relatórios: existe um desfasamento no ajustamento dos preços em Portugal face às cotações internacionais e nas subidas os preços ajustam-se mais rapidamente do que nas descidas.
A AdC refere que o facto de os preços subirem uma semana mais cedo do que o que descem é também uma prática que acontece em vários mercados e que "não é necessariamente um problema de natureza concorrencial".
Para além disso, refere a AdC, apesar de existir esta assimetria de uma semana, os preços tendem a "a ajustar-se completamente à subida dos preços de referência internacionais".
O estudo aprofundado da AdC assinala ainda que os preços nacionais não se afastam muito da média da União Europeia.

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