O táxi como negócio - Taxista Empreendedor

terça-feira, 30 de abril de 2013

ANTRAL satisfeita com abertura do Governo - Portugal - DN

ANTRAL satisfeita com abertura do Governo - Portugal - DN
Taxistas em marcha lenta por Lisboa contra regras de transporte de doentes não urgentes

Taxistas protestam contra alterações no transporte de doentes não urgentes - País - Notícias - RTP

Taxistas protestam contra alterações no transporte de doentes não urgentes - País - Notícias - RTP

Bombeiros negam argumentos dos taxistas sobre transporte de doentes não urgentes - País - Notícias - RTP

Bombeiros negam argumentos dos taxistas sobre transporte de doentes não urgentes - País - Notícias - RTP

Taxista que matou a mulher condenado a 20 anos de prisão

 O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta segunda-feira a 20 anos de prisão o taxista de 47 anos acusado de matar a mulher em fevereiro do ano passado e de lançar o corpo na Lagoa do Fogo, em São Miguel.

O arguido foi condenado a 18 anos pelo crime de homicídio qualificado, a três anos e quatro meses pelo crime de violência doméstica e a oito meses de prisão pelo crime de ameaça agravada, numa pena única fixada em 20 anos de prisão.


Em tribunal ficou provado que a vítima foi morta em casa, com uma agressão na cabeça provocada por um objeto contundente, e depois transportada já cadáver para a zona do Pico da Barrosa, na Lagoa do Fogo, local onde foi encontrada quatro meses depois já em avançado estado de decomposição.

Ficou também provado que era recorrente o cenário de violência doméstica e que o taxista aproveitou a primeira oportunidade de estar sozinho com a esposa para concretizar um homicídio premeditado, «no primeiro dia em que a irmã da falecida já não estava em sua casa, onde passou a quadra carnavalesca, sendo que a sua presença o impediria de atuar», refere o acórdão.

O arguido foi apenas absolvido da acusação do crime de sequestro, por ter ficado assente que «só depois de tirar a vida à sua mulher é que confinou o cadáver ao espaço da bagageira da sua viatura, onde a transportou até ao miradouro do Pico da Barrosa».

O homicida, com antecedentes criminais e condenado anteriormente por nove vezes por crimes de diversa natureza, foi ainda condenado a pagar 100 mil euros a cada uma das duas filhas do casal por danos não patrimoniais.


 

Lei não permite transporte de doentes em táxi, diz ministro

Lei não permite transporte de doentes em táxi, diz ministroO ministro da Saúde, Paulo Macedo, disse hoje que o quadro legal não permite que o transporte de doentes seja efetuado em táxis, mas revelou que foi criado um grupo de trabalho para estudar a matéria.

Segundo Paulo Macedo, os taxistas vão ser recebidos, em maio, pelos secretários de Estado do Ministério da Saúde “para analisar a situação”.
Falando aos jornalistas, em Amarante, à margem da inauguração do novo hospital da cidade, o ministro comentava a marcha de protesto de taxistas que se realiza hoje em Lisboa.
Os profissionais daquele setor exigem participar na discussão sobre o transporte de doentes não acamados, que o Governo pretende entregar aos bombeiros.
Para Paulo Macedo, o mais importante para o Governo é haver “um esforço no sentido de serem assegurados os transportes às populações”.
“Em termos de transportes, há aqui todo um percurso de racionalização que era preciso fazer e que tem vindo a ser feito, designadamente com os meios para transportar não apenas um doente, mas um, dois, três ou quatro, de acordo com os percursos predefinidos e uma gestão integrada”, explicou.
Recordando que o transporte de doentes “era uma área de elevadíssima fraude”, o ministro reafirmou que “as administrações regionais de saúde e os hospitais têm vindo a fazer, paulatinamente, uma gestão integrada que, de forma mais racional, continue a assegurar aquilo que é essencial, que é o transporte dos doentes de uma forma eficaz”.

sábado, 27 de abril de 2013

Taxista acusado de crimes de especulação e furto

Arguido cobrava acima do tarifário, não ligava o taxímetro e entregava facturas de recibo de outros veículos.
Quanto custa uma viagem de táxi do aeroporto para o Centro Cultural de Belém? Sem anormalidades no trânsito, a resposta certa é 10 euros. Menos para quem regressado de viagem teve o azar de apanhar um motorista acusado anteontem pelo Ministério Público de dois crimes de furto simples e nove crimes de especulação por cobrar mais dinheiro do que o devido. Neste caso, os passageiros tiveram de pagar pela viagem não 10,35 euros, mas 45.
taxi O passageiro que a 27 de Dezembro de 2010 pediu para ser transportado para o Hotel Sheraton, na zona de Picoas, em Lisboa, não teve melhor sorte: teve de pagar cerca de cinco vezes mais – 35 euros em vez de 6,15. O mesmo aconteceu com o cliente que a 18 de Maio de 2011 pediu para ser transportado para a estação de expressos em Sete Rios e acabou por ter de desembolsar 40 euros em vez de 6,75. Mas da lista de episódios que levaram à acusação, quem mais saiu prejudicado foi mesmo quem a 15 de Setembro de 2011 disse ao taxista para seguir para o Hotel Vip Inn Veneza, junto à Avenida da Liberdade, e teve de pagar quase oito vezes mais do que dita o tarifário em vigor: 55 euros em vez de 6,90. Ou aquele que a 16 de Outubro de 2011 saiu do aeroporto a pedir para ser transportado para o Hotel Corinthia, na Praça de Espanha, e viu o preço disparar dos 8 para os 55 euros.
Segundo a investigação da PSP dirigida pela 5.a secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, o taxista terá usado este esquema pelo menos entre Dezembro de 2010 e Outubro de 2011. E só terá conseguido cumpri-lo porque terá cobrado estas quantias “fazendo-o sem ligar o taxímetro e entregando facturas de recibo de outros veículos”, explica uma nota da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL). A lista de episódios que deu origem à acusação mostra ainda que, à medida que o tempo avançava, o motorista ia cobrando cada vez mais pelas viagens: começou por cobrar quantias na ordem dos 35 euros e em Setembro e Outubro de 2011 já estava a cobrar 55.
Quando a acusação foi deduzida, o taxista  já se encontrava em prisão preventiva, à ordem de outro processo. Um dos nove crimes de especulação – crime punido com pena de prisão de seis meses a três anos e multa não inferior a 100 dias – por que terá de responder em julgamento é na forma tentada porque foi apanhado em flagrante. A 11 de Fevereiro de 2011 foi surpreendido pela PSP a transportar clientes do aeroporto de Lisboa com o taxímetro desligado. Só por isso “não logrou cobrar preços ilegais”. Ou seja, não chegou efectivamente a consumar o crime.