O táxi como negócio - Taxista Empreendedor

domingo, 30 de setembro de 2012

Manifs e Conselho de Estado aos olhos de um taxista


Uma reportagem de Marta Borges no banco de trás de um táxi

Táxi: Criado certificado de motorista

O Parlamento aprovou esta sexta-feira o regime jurídico cria um certificado de motorista de táxi e estabelece um único tipo de formação para a obtenção inicial de título quer para a sua renovação.
A proposta de lei do Governo foi aprovada com os votos contra do PCP, BE e PEV e os votos favoráveis do PSD, CDS-PP e do PS, divulgou a agência Lusa.Com esta aprovação, "cria-se o certificado de motorista de Táxi (CMT), em substituição do anterior certificado de aptidão profissional (CAP), e estabelece-se um único tipo de formação, quer para a obtenção inicial do título, quer para a formação contínua necessária à sua renovação", lê-se na exposição de motivos da proposta de lei.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Comboios em greve na próxima semana

Em virtude da greve convocada por vários sindicatos, a CP anuncia várias perturbações ao longo da próxima semana, em especial no feriado de 5 de Outubro.

  Os comboios vão sofrer várias perturbações ao longo da próxima semana, em especial no feriado de 5 de Outubro, devido à greve convocada por vários sindicatos, anunciou hoje a CP - Comboios de Portugal.

No alerta, a CP informa que, nos primeiros três dias da greve, de segunda a quarta-feira, se devem realizar metade dos comboios dos serviços Alfa Pendular e Intercidades, acentuando-se as perturbações na quinta-feira, dia em que devem realizar-se apenas 25% das ligações de longo curso.
Já no feriado de 5 de Outubro "não se prevê a realização de comboios" Alfa Pendular e Intercidades, explica a empresa, antecipando que as perturbações se estendam a sábado, com especial incidência no período da manhã.
No caso dos comboios urbanos (Lisboa, Porto e Coimbra), regionais e inter-regionais, a CP antecipa "fortes perturbações na circulação, com supressão da maioria dos comboios", de segunda-feira a quinta-feira.
Na sexta-feira, dia em que se celebra a Implantação da República, "não se prevê a realização dos comboios urbanos de Coimbra, regionais e Inter-regionais".
No sábado, a situação deverá retomar a normalidade, podendo ainda ocorrer algumas perturbações durante a manhã.
A CP aguarda ainda a decisão do Tribunal Arbitral nomeado pelo Conselho Económico e Social, sobre eventual determinação de serviços mínimos.
De acordo com a nota enviada aos utentes, as ligações internacionais - comboios Sud Expresso e Lusitânia Comboio Hotel - devem efetuar-se, mas devem informar-se sobre as ligações nos gabinetes de apoio ou nas bilheteiras.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Alemanha: Exposição de taxista exibe fotos de passageiras com os seios à mostra

Uma exposição que está a decorrer em Berlim, na Alemanha, da autoria de um taxista de 67 anos, exibe um conjunto de fotografias tiradas às suas passageiras com os seios à mostra.

Hans-Jürgen Watzlawek é motorista de táxi desde 1998, mas considera-se também um «artista», com uma surpreendente capacidade de persuasão.
Watzlawek conseguiu convencer várias das suas passageiras a deixarem-se fotografias em topless para a sua exposição «Flash Berlin 0.1».
«Tudo começou quando fui apanhar uma das minhas clientes habituais e ela disse-me que achava que estava grávida», explica o autor numa nota na exposição.
«Os meus seios estão tão grandes, disse a cliente, que depois tirou o top para mostrá-los». «Eu nunca os tinha visto, portanto não sei estão maiores ou não, respondi-lhe».
«Que seios fantásticos, comentei». Sem pensar, o taxista pediu-lhe se os podia fotografar. E tudo começou assim.
Dois anos depois, Hans já tinha fotografado os seios de mais de 40 mulheres. Uma delas era Clara Held, que disse ao Berliner Zeitung que foi conquistada «em minutos». «Ele é tão carismático», comentou a mulher.
A mostra está patente na Galeria Casablanca, tendo arrancado depois de ter terminado a Berlin Art Week [«Semana da arte de Berlim»].
A maior parte das mulheres fotografadas com os seios à mostra não estava embriagada, garante a galeria.
O dono da Galeria Casablanca, Zoltan Labas, queixou-se que vários meios de comunicação tinham interpretado mal a iniciativa.
«Um dos jornais disse que as mulheres estavam todas bêbadas», referiu. Labas sublinhou que todas as modelos tinham mais de 30 anos e nalguns casos os seus maridos estavam presentes, segundo Spiegel.de.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Luta por um táxi em Nova Iorque acaba ao murro

A cidade de Nova Iorque é palco diário de muitas situações peculiares e esta é uma delas: em plena «Big Apple» dois homens lutaram por um táxi.

Os nova-iorquinos são considerados, um pouco por todo o mundo, como um povo impaciente. E em apenas 20 segundos, dois empresários reforçaram esta teoria e alimentaram mais o estereótipo.

Segundo o «Daily Mail», a luta pelo táxi ocorreu na semana passada em Manhattan. Os dois homens estavam atrasados e decidiram competir para chegar primeiro ao táxi.

A situação foi capturada em vídeo, publicado nesta terça-feira, e é agora um sucesso do Youtube, com mais de 100 mil visualizações.

No vídeo, os homens envolvem-se numa corrida violenta para chegar ao carro. Agrediram-se a murro, empurram-se mutuamente e um deles chega mesmo a imobilizar o outro.

O taxista acaba por intervir para separar os dois empresários, mas no final apenas um consegue seguir viagem.

Os homens que protagonizaram este feito não foram identificados.

sábado, 22 de setembro de 2012

Vítor Manuel. O taxista fadista de Lisboa

No táxi leva sempre CD para vender aos clientes e às vezes até canta ao volante. À noite estaciona e percorre as casas de fados. Até já entrou com o táxi num estúdio de TV
 “Desculpe, é o senhor, aí na capa do CD?” A pergunta é feita ao taxista, até então de poucas palavras, a caminho do Lux, em Lisboa. Vítor Manuel olha pelo retrovisor com um ar desconfiado e responde, meio indiferente: “Sou eu, sim.” No banco de trás há uma explosão de alegria: “O senhor é fadista? Queremos ouvi-lo! Ponha o CD a tocar! Cante!” Vítor demora a responder e volta a olhar pelo espelho. Ainda tenta formular uma desculpa qualquer de não poder desembrulhar o CD que está em cima do rádio do carro – “só se comprarem” –, mas depois desiste de tentar vendê-lo. “Bem, vocês são boa gente, vou pôr a tocar.”
O resto da viagem é feita ao som das primeiras faixas de “Este é o meu fado”, o terceiro álbum de Vítor Manuel, de 63 anos, também conhecido como o taxista fadista. A primeira música, diz-nos, e que dá nome ao álbum, é sobre a sua vida de “fadista, taxista e emigrante”. De facto, com uma vida tão preenchida, não lhe falta inspiração para letras e para uma tarde de conversa numa esplanada. “Falo muito”, diz-nos, como se ainda não tivéssemos reparado.
Voltamos a encontrá-lo num café da Praça da Figueira, em Lisboa, sugestão dele, um dos sítios onde costuma parar. O seu carro não passa despercebido no meio dos outros da praça de táxis, com a frase “O táxi do fado” e uma guitarra portuguesa. “É o único em Lisboa que tem publicidade a uma casa de fados, o Caldo Verde, no Bairro Alto. É uma grande responsabilidade, por isso temos de comportar-nos como verdadeiros cavalheiros na cidade.” É por isso que só trabalha com o filho, de 23 anos, que faz o turno da manhã. “Bom rapazito, ele. Muito sério, um miúdo simpático, pontual, estou muito contente por trabalhar com ele.” Vítor costuma pegar no serviço às 16h00. “Faço à volta de 12, 14 horas no táxi. E é nesse tempo que canto.”
Se o imagina a cantar a plenos pulmões dentro do táxi, engana-se. Quer dizer, às vezes acontece. “Há pessoas que me pedem para cantar porque não acreditam que sou mesmo eu no CD.” Mas regra geral, às 20h30, Vítor costuma estacionar o táxi e ruma às casas de fado lisboetas para cantar e vender CD.
À terça-feira está sempre no restaurante Vocemessê, “uma casa muito bonita junto à Sé onde cantamos fado do tipo vadio, alegre, e no fim até damos oportunidade aos turistas de fazerem uma desgarrada connosco”, conta. À quarta--feira canta no Caldo Verde, no Bairro Alto, a casa que publicita no táxi. “É uma casa mais séria, mais profissionalizada. À quarta canto até às duas da manhã, mas vou lá todos os dias para vender CD.”
A prioridade, diz Vítor, é o táxi, por isso o ideal é demorar o mínimo tempo possível em casas de fado. “Só canto onde sei que vou vender CD”, diz. “Há casas de fado vadio que se aproveitam dos indivíduos que gostam de cantar para lhes fazer a casa e não lhes dão nada em troca. Eu, pelo menos, sou frontal.” Se vê que não tem de esperar muito tempo até à sua vez de cantar, Vítor fica. “Faço a festa, canto, mando foguetes, vendo CD [a 15 euros nalgumas casas, a 10 euros noutras e dentro do táxi] e vou-me embora.”
A alcunha de taxista fadista já lhe deu reputação pela cidade, de tal forma que é comum ser convidado para programas de TV. “Uma vez fui ao programa do Goucha e até entrei com o táxi no estúdio. Fui lá fazer o lançamento do meu último disco.”
Antes de gravar álbuns e de conduzir táxis, Vítor teve uma vida preenchida. Aos 16 anos saiu da sua terra natal, perto de Abrantes, para trabalhar na Marinha. Esteve em África e, quando voltou, foi músico “em vários conjuntos”. “Comecei a tocar trompete aos 11 anos na filarmónica”, explica. Chegou mesmo a tocar saxofone e trompete em cruzeiros no paquete “Funchal”. “Depois emigrei para a Suíça e estive lá dez anos. Foi lá que abri uma casa de fados”, conta. Regressou à sua terra – de que prefere não dizer o nome – e abriu um café. Também foi presidente do motoclube e da união filarmónica, mas não se adaptou bem “à província”. “Vendi tudo o que tinha e voltei para Lisboa em 2000. Trabalhei com gruas até que um indivíduo me disse: ‘Porque é que não compras um táxi?’ Eu já tinha licença para conduzir e foi o que fiz.”
A todas estas profissões Vítor quase podia juntar mais uma: a de psicólogo. “Às vezes aparecem-me aí pessoas a dizer: ‘Leve-me para qualquer sítio, quero-me matar.’ Lembro-me de um indiano assim e convenci-o a não fazer isso.” Também há outra história com “uma mulher que dizia ter perdido tudo no jogo”. “Menti--lhe e disse-lhe que isso também me tinha acontecido e depois me tinha metido na religião, mas tinha conseguido safar-me”, ri-se.
Os episódios são mais que muitos. No outro dia apanhou um casal a fazer sexo no banco de trás. “Eu nem sou muito de olhar para trás, mas quando reparei estavam mesmo nus. Já nem tinham noção de onde estavam”, conta. “Com os travestis do Conde de Redondo lembro-me também que punham o rabo de fora da janela para se meterem com as pessoas. Tinha de puxá-los para dentro.”

Fonte :  Clara Silva, publicado em 22 Set 2012 no " ionline "

Cidade de Nova York aprova Nissan como fornecedora exclusiva de táxi

NEW YORK, 21 de setembro de 2012 /PRNewswire/ -- Com voto majoritário hoje, a Taxi and Limousine Commission (TLC) da cidade de Nova York aprovou oficialmente a legislação que obriga a substituição dos veículos de táxi aposentados pelo Nissan NV200 Taxi of Tomorrow. Este marco, que torna o NV200, oficialmente, o táxi da cidade de Nova York, acontece depois de análise rigorosa e processo de seleção competitivo. A legislação define novas normas para veículos que operam nas ruas de Nova York, a partir de outubro de 2013, e melhorará significativamente a eficiência de combustível em geral da frota de táxis da cidade.
O acordo exclusivo começa no fim de 2013, quando os primeiros táxis Nissan chegarão às ruas da cidade e dura por uma década. Equipado com motor 2,0 l de 4 cilindros, o Nissan NV200 foi projetado para reduzir as emissões de carbono e melhorar a eficiência de combustível em toda a frota de táxis, à medida que os modelos antigos forem substituídos.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Projeto Taxista Empreendedor será lançado hoje



A Tv Brasil e o Sebrae lançam nesta 5a. Feira, o projeto 'Taxista Empreendedor' para ajudar a alavancar este tipo de negócio.

Táxis de Castelo Branco vão integrar sistema de segurança por GPS


Os 58 táxis licenciados no concelho de Castelo Branco vão ficar equipados com um sistema de segurança e informação que funcionará através de GPS.
A instalação do sistema é suportada pela Câmara de Castelo Branco e resulta de um protocolo estabelecido entre a autarquia e Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (Antral).
Com este acordo, a autarquia garante o suporte de 1.200 euros por cada aderente. Joaquim Morão explicou que deste modo a segurança dos “taxistas e dos passageiros sai reforçada”.
Os táxis equipados com este sistema ficarão ligados à central, instalada na sede da Antral, que processará em tempo real, informação relevante em termos de segurança, como a referenciação geográfica da viatura.
Como contrapartida a este apoio, a Antral, em conjunto com outras associações representativas do setor, irá estabelecer parcerias com vista, por exemplo, “à divulgação turística e cultural do concelho e à comunicação de avarias ou outras ocorrências de sinalização que tenham impacto no trânsito”. O acordo tem a validade de dois anos.

Lisboa: Taxista ataca polícia

Um agente da Polícia Municipal de Lisboa foi agredido por um taxista ontem à tarde, junto à rotunda do Marquês de Pombal. O polícia, de 52 anos, foi atacado com uma barra de ferro e teve de ser hospitalizado em Santa Maria. Um desentendimento devido às novas regras de circulação esteve na origem da agressão. O taxista acabou detido.

sábado, 15 de setembro de 2012

Taxista oferece transporte, música e poesia na capital

Motorista de táxi aproveita as horas de trabalho no trânsito de Belo Horizonte para vender aos clientes CDs e livros que grava e escreve, quase sempre enaltecendo Minas 

 Se entrar no táxi em uma rua ou avenida da Região Centro-Sul de BH e, de repente, motorista começa a cantar, em ritmo de marchinha, “Belo Horizonte, a capital mineira, agraciada com a Serra do Curral, agraciada com a Lagoa da Pampulha, Jardim Zoológico e Parque Municipal”, estará no Palio placa OLX 0458. O cantor, sem dúvida, é José Antônio de Souza, o Zantoni, de 61 anos, pai de três filhos e duas vezes avô, autor de músicas que enaltecem os valores de Minas e de sua gente. Com dois CDs gravados e quatro livros publicados, ele é uma agradável surpresa no trânsito caótico da cidade.

Caso o passageiro não queira ouvir as canções da boca do próprio autor, pode pedir para ligar o som do carro ou comprar um dos CDs para ouvi-lo em casa e apreciar a criatividade do homem que dirige um táxi como diarista – para R$ 110 por dia ao dono da placa e do veículo – e aproveita o trabalho para divulgar e comercializar sua arte. A presença de Minas é intensa em sua obra. As músicas falam de cidades, suas raízes, riquezas e cultura, em ritmos diferentes. O sertão de Montes Claros, o barroco de Ouro Preto, os festivais de Tiradentes e, de brinde, canções dedicadas a Atlético, Cruzeiro, América e Seleção Brasileira.

Zantoni nasceu em BH. Foi criado nos bairros Cachoeirinha e Santa Cruz, Região Nordeste. Não completou o segundo grau, mas tem diploma de técnico em mecânica. Essa formação o levou ao cargo de consultor técnico em uma montadora de veículos. Perdeu o emprego em 1983 e, diante da dificuldade de voltar à função em outra empresa, começou a trabalhar como taxista. Anos depois, chegou a ter o próprio carro de aluguel, mas o vendeu para abrir um negócio de reciclagem de sacaria. Traído pelo sócio, faliu e voltou à praça.

Poesia
Com a poesia nas veias, mostrava suas canções aos passageiros. Incentivado, gravou o primeiro CD, Patrimônio de Minas, em 2007. Abriu o trabalho com a música Estrada Real, na qual rima as maravilhas histórias dos ciclos do Ouro e do Diamante. No mesmo disco, homenagens a Oscar Niemeyer e a seu legado arquitetônico a Minas, a Juscelino Kubitschek, que trouxe o arquiteto para desenhar o complexo da Pampulha. Canta também Ouro Preto, Diamantina, BH, os três grandes clubes de futebol do estado e mais o Villa Nova e o Ipatinga. Gastou R$ 5 mil no projeto independente.

“Só aqui no táxi vendi 3 mil cópias”, diz Zantoni. Entusiasmou-se e partiu para o segundo trabalho, Patrimônio de Minas II , com cerca de 300 cópias já vendidas. Nesse segundo disco, a marchinha dedicada a BH está acompanhada de letras que destacam os valores de Divinópolis, Pirapora, Uberaba, São Lourenço e outras cidades. Como brinde, a última faixa são Roteiros para cavalgar. Já está na fila o terceiro CD, que deverá ser gravado em breve.

“O novo disco contém poemas musicais”, revela. De onde vem a inspiração? “Algumas letras já gravadas foram sugeridas por passageiros e outras tirei de cadernos de turismo dos jornais.” Zantoni faz música porque gosta; gosta de escrever e criar. “Quem entra no táxi gosta e me enche de elogios.” Além do gosto pelos passeios pela memória de Minas, interessa-se também por temas sociais, mas isso ele deixa para a literatura. Se entrar no Palio OLX 0458 e o motorista rodar um CD com letras enaltecendo Minas e simplesmente cantar, não se assuste: ele dirige cuidadosamente e garante que nunca perde a cabeça no trânsito. “Sou tolerante.”

Desfile de histórias
Questões sociais e familiares e outros problemas que fermentam a reflexão são temas dos quatro livros já publicados por Zantoni. O quinto, que em breve estará a caminho da editora, contém casos vividos no táxi. Há o do mendigo, cliente antigo, que faz ponto na região da Savassi. Como haveria um evento político na área, o mendigo ligou e pediu ao taxista para buscá-lo. “Ele queria mudar-se para um lugar mais tranquilo para pedir, longe do rebuliço político.”

Zantoni pegou o mendigo e, como era dia de jogo da Seleção Brasileira, o taxista tentou sintonizar uma emissora no rádio do carro. Estava difícil. O mendigo simplesmente tirou um celular ultramoderno do bolso, sintonizou-o no canal de TV que transmitia a partida e o pôs no painel do carro. “Tenho outros clientes que são pedintes. Um deles chega a arrecadar R$ 300 por dia.”

“Sabe que já transportei a Loura do Bonfim? Bonita, com um vestido longo. Desceu diante do cemitério. Era uma atriz que ia gravar um documentário sobre a lenda. Não cheguei a ver o filme.” Os livros, Zantoni comercializa no próprio táxi, assim como os CDs. As quatro obras já editadas, do próprio bolso, são Psiu, Brasil, Psiu, Brasil II, Maná 2000 e Coração de ouro. “Os livros têm um grande fundo de reflexão”, diz Zantoni, que procura patrocínio para ver suas obras levadas a grupos culturais. Mais sobre o autor no blog taxistaescritor.blogspot.com.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Cartões de crédito de Ibrahimovic perdidos num táxi


Um grupo de amigos finlandeses encontrou cinco cartões de acesso a cinco contas bancárias do futebolista sueco, devolveu todos os cartões e agora terá uma "recompensa".

As contas bancárias do futebolista sueco Zlatan Ibrahimovic já conheceram melhores dias. Depois de o goleador do Paris Saint-Germain ter ficado a saber que os 13 milhões de euros brutos que ganha por época serão tributados a 75% em França, Ibra teve temporariamente os seus cartões de créditos em mãos alheias.
O jornal finlandês Seiska revela que Helega Seger, a esposa do futebolista, ter-se-á esquecido da carteira que carregava os cartões de crédito do casal num taxi, na cidade sueca de Malmöe, quando Ibrahimovic estava ao serviço da seleção nacional.
Um grupo de amigos finlandeses, de visita à Suécia, acabou por entrar no táxi e encontrou a carteira, onde, segundo conta o Seiska, estava um cartão Amex negro, um cartão bancário conhecido por só ser utilizado por multimilionários.
"Éramos um grupo grande, no percurso do hotel para um restaurante, para jantar, quando alguém descobriu uma carteira com os cartões de crédito", contou um dos passageiros, acrescentando que, através de um banco, entraram de imediato em contacto com a esposa de Ibrahimovic.
"Ela foi muito simpática e ficou muito grata", frisou, acrescentando ainda que Helega Seger prometeu enviar uma recompensa ao grupo de amigos

Taxista sendo espancado por passageiro e apanhado em video

No último domingo (9), a câmera de segurança interna de um táxi flagrou um passageiro atacando o motorista a socos na cidade de Surf City, Carolina do Norte, nos Estados Unidos. O suspeito de espancar o taxista Charles Hawkesworth é um sargento da Marinha chamado John Adam Kinosh, de 30 anos de idade. Segundo a descrição do vídeo no YouTube, a vítima sofreu fraturas múltiplas no rosto e recebeu 15 pontos. Mas já foi liberada do hospital e se recupera em casa. Já o suspeito foi internado em uma clínica psiquiátrica e responderá na justiça por três acusações: duas envolvendo agressão com ferimentos graves e uma envolvendo ameaça verbal.
No mesmo dia do incidente, amigos e familiares criaram uma página no Facebook e uma campanha online para arrecadar fundos para Charles, que acumulou US$ 3 mil em três dias.
Abaixo, o vídeo (imagens fortes):

Em 4 anos, número de mulheres taxistas explode em São Paulo


As mulheres ainda são minoria nos táxis, mas já deixaram de ser raridade.

De 2007 a 2011, elas passaram de 2.060 para 5.365 -aumento de 260%-, segundo o DTP (Departamento de Transportes Públicos) da Prefeitura de São Paulo. No total, diz o órgão, existem ativos na cidade 71.349 Condutax (cadastro para dirigir táxi).

A flexibilidade de horário é o principal atrativo. Para Cândida Lima, a Dida Lima, o volante foi uma opção quando o trabalho como estilista em empresas como Santista e Puma não absorviam mais sua experiência.

"Estou superfeliz, porque adoro dirigir. É uma terapia."

A possibilidade de fazer o próprio horário também atraiu a professora Lucia Luiza da Silva há 20 anos. "Sou formada em administração de empresas e letras. Na época, fiz uma pesquisa para ver o que poderia exercer junto com a tarefa de professora."

Ela mora em Embu (Grande São Paulo) e, por isso, sai de casa às 5h todos os dias. Às 19h entra na sala de aula, onde fica até as 23h. É uma rotina puxada, mas Lucia não reclama.

"Uso os horários vagos para leitura e organização do trabalho de professora. Consegui até fazer pós-graduação."

Cilene Freitas ingressou na praça há 12 anos e, mesmo tendo concluído o curso de educação física, não deixou o táxi. "Gosto de ser taxista, tenho liberdade. Não é uma rotina e tenho contato com clientes diferentes. O taxista é uma espécie de psicólogo, um ouvinte.

A ausência de rotina também foi o ponto de partida para Perselina Macedo, conhecida como Célia. Há oito anos na profissão, ela conta que nem pensou em outra atividade quando resolveu deixar de ser somente dona de casa.

"Comecei no táxi para ajudar meu marido nas contas. Como ele já era taxista, consegui um ponto assim que tirei o Condutax", revela.

"A mulher é mais cuidadosa em tudo o que faz. Em 1958 apareceu a primeira mulher motorista de táxi na cidade, a Maria do Rosário. Ela causava sensação", elogia Natalício Bezerra Silva, presidente do Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Táxi perde licença por ter dado morada errada para vencer concurso

Uma empresa de táxi para transporte de pessoas com mobilidade reduzida conseguiu uma licença, atribuída pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, porque argumentou que tinha sede no concelho quando ainda funcionava em Fanhões, no vizinho município de Loures.
A autarquia percebeu a situação, já depois de conceder a licença provisória, quando pediu todos os documentos para finalizar o processo. Verificou-se que à data do concurso a empresa não tinha ainda sede na freguesia que indicou, Vialonga, o que face aos critérios a posicionou em primeiro lugar. A atribuição de pontuação num concurso deste tipo tem em conta a proximidade da zona da licença, bem como o número de trabalhadores, entre outros critérios.
A decisão de atribuição da licença já foi revogada e em reunião de câmara o executivo decidiu ainda remeter o processo ao Ministério Público. Face à situação a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira decidiu conceder a nova licença ao concorrente "Táxis Tomás Mota, Lda".

sábado, 8 de setembro de 2012

Irmão de Quaresma agride taxista em condomínio

Alfredo  foi identificado pela GNR, mas vítima preferiu não apresentar queixa
Alfredo Quaresma, 31 anos, irmão do futebolista Ricardo Quaresma, foi ontem identificado pela GNR, depois de, alegadamente, ter agredido com violência um taxista, no condomínio de luxo onde vive na Malveira da Serra, Cascais. 

Faltavam poucos minutos para as 06h00, quando Alfredo - que também já foi jogador de futebol- chamou um táxi para o transportar até ao bairro das Galinheiras, em Lisboa. Por ser um bairro perigoso, o homem afirmou que não faria a viagem, mas que levaria Alfredo até à praça de táxis mais próxima. De imediato, o irmão de Quaresma começou a desferir socos e pontapés ao taxista, que conseguiu fugir a pé. A GNR foi chamada, mas a vítima preferiu não apresentar queixa.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Taxista palestino constrói automóvel elétrico

A falta de combustível na Faixa de Gaza levou o taxista Monzer al Qasas a construir um automóvel que funciona com uma bateria elétrica. O veículo foi construído com materiais simples, como madeira e ferro, e chega a até 20 quilômetros por hora.
O táxi, parecido com carrinhos para transportar golfistas, tem espaço para o condutor e dois passageiros (que podem usar uma lona para se proteger). Além disso, suporta até 150 quilos de carga