O táxi como negócio - Taxista Empreendedor

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Táxis cor-de-rosa avançam no mundo

A Cidade do México já tem vagões de metrô especiais para mulheres e crianças e a partir de setembro terá também ‘táxis cor-de-rosa’ para protegê-las de agressões, roubos e intimidações que muitas vezes acontecem nos táxis comuns. A questão é saber se não estarão ainda mais vulneráveis em carros tão chamativos.
A cidade mexicana de Puebla já experimenta os táxis cor-de-rosa desde o ano passado. 35 Chevrolets desta cor circulam por lá com mulheres no volante, um botão de alarme e um estojo de maquiagem ao alcance da mão. Na capital, manifestantes pedem a introdução do táxi rosa desde 2007. No ano passado, foram prestadas 1300 queixas de intimidação sexual em táxis na Cidade do México.

Taxista usa arma falsa para roubar

Matosinhos: Assaltantes apanhados pela PJ do Porto

Roubaram a bolsa a uma mulher, apontaram uma arma falsa a populares e tentaram levantar dinheiro com os cartões de crédito das vítimas. Os três ladrões – um taxista, de 31 anos, a sua companheira, uma brasileira que estava ilegal no País, e um técnico de informática – foram apanhados ontem pela PJ do Porto. Os dois homens foram ouvidos por um juiz de instrução, tendo ficado em prisão preventiva. Já a mulher foi presente ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.


O assalto aconteceu anteontem à tarde na rua Fabril Norte, na Senhora da Hora, em Matosinhos, quando o taxista roubou, através do método de esticão, a bolsa a uma mulher. O ladrão tentou fugir de imediato para junto dos dois cúmplices, que o aguardavam dentro de um Mercedes 500 SE, no entanto foi perseguido por populares que assistiram ao roubo. Prestes a ser apanhado, o taxista, também ele de nacionalidade brasileira, tirou do bolso uma pistola falsa e apontou-a ao grupo que o perseguia. Amedrontados com a possibilidade de se tratar de uma arma verdadeira, os populares desistiram então de apanhar o assaltante.
Após ter fugido, o trio ainda tentou levantar dinheiro com os cartões de crédito da vítimas. No entanto, como os ladrões não sabiam os códigos, os cartões ficaram retidos na caixa multibanco. Além de dinheiro e dos cartões, os assaltantes levaram ainda o telemóvel da vítima, uns ariculares e vários objectos, que perfaziam no total mais de 380 euros.
Durante a detenção, a Polícia Judiciária apreendeu a arma falsa utilizada no roubo.

ROUBAVAM PARA COMPRAR DROGA

Os ladrões, ontem detidos pela Polícia Judiciária do Porto, dedicavam-se aos roubos para comprarem droga. As autoridades não têm para já conhecimento de outros roubos praticados pelo trio, no entanto, a hipótese não está colocada de parte.
Apesar de dois dos detidos manterem empregos estáveis, um deles como taxista e o outro como técnico de informática, o dinheiro que ganhavam não chegava para pagar as dívidas resultantes da compra de estupefacientes. 

Fonte:CM

Aveiro: PJ deteve casal que terá sequestrado taxista

A Polícia Judiciária de Aveiro anunciou hoje a detenção de um casal suspeito de da prática dos crimes de sequestro e roubo, dos quais foi vítima uma mulher taxista, com praça no centro daquela cidade.


Em comunicado, a PJ esclarece que «sob o pretexto da realização de um serviço de transporte, alegadamente para recolher os filhos de um deles em Torres Novas, o casal conseguiu, de forma ardilosa, levar a taxista a conduzir até um pinhal situado nos arredores de Fátima, imobilizando a viatura num sítio isolado de casas de habitação ou outras edificações».

«Nesse local, recorrendo à força física, amarraram a vítima e colocaram-na na bagageira do táxi. Assim, privada de liberdade ambulatória e coagida sob ameaça de morte, foi obrigada a entregar-lhes os cartões bancários de débito que possuía e a revelar os respetivos códigos secretos, tendo-se eles apossado também de alguns bens pessoais dela, entre os quais dinheiro e dois telemóveis», explica a PJ.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Shell e Ferrari lado a lado




É um passeio fenomenal pela história do automobilismo, celebrando os mais de 60 anos de ativa parceria técnica que ajudou a Ferrari em várias vitórias e influenciou o automobilismo mundial

Os incríveis taxis de um futuro que ficou para trás


Poucas coisas são mais fascinantes do que um sonho que não se realizou. Na década de 1930, um homem tentou reinventar o taxi, para depois desaparecer no ostracismo. Daniel Strohl do Hemmings Blog revela esses planos.

Geometria do Táxi.



A Geometria do táxi, considerada por Hermann Minkowski no século XIX, é uma forma de geometria em que a usual métrica da geometria euclidiana é substituída por uma nova métrica em que a distância entre dois pontos é a soma das diferenças absolutas de suas coordenadas. A métrica do táxi é também conhecida como distância L1, ou distância de Manhattan, com variações correspondentes no nome da geometria. O último nome faz alusão ao formato quadriculado da maior parte das ruas na ilha de Manhattan. Tal configuração faz com que a menor distância a ser percorrida por um carro que vai de um ponto a outro na cidade tenha como valor aquele número fornecido pela métrica L1.

A taxi-distância entre dois pontos em um espaço euclidiano com sistema de coordenadas cartesianas fixado é a soma dos comprimentos das projeções do segmento de reta que liga os pontos sobre os eixos coordenados. Por exemplo, no plano, a taxi-distancia entre o ponto P1 com coordenadas (x1, y1) e o ponto P2 em (x2, y2) é |x1 - x2| + |y1 - y2|.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Preso "terror" de taxistas no Lagarteiro


Apanhava os táxis junto a bares e discotecas e pedia para ser conduzido ao Bairro do Lagarteiro (Porto), onde residia. Ali chegado, agredia os motoristas e roubava-lhes dinheiro e telemóveis. O jovem, de 18 anos, já está em prisão preventiva por quatro assaltos.
Carlos Rocha, de 63 anos, sentiu na pele a acção violenta do jovem detido, ontem, pela Divisão de Investigação Criminal (DIC)da PSP do Porto. Foi a primeira vítima, corria a madrugada do passado dia 27 de Abril. “Faltavam uns 20 minutos para as duas da manhã. Ele entrou no táxi na Praça do Cubo, na Ribeira do Porto, e pediu para transportá-lo ao Lagarteiro”, explicou o taxista, já com 19 anos de carreira.
Durante o percurso, nada levou Carlos Rocha a suspeitar das intenções do “cliente”. Foi à chegada da Rua da Aldeia, nas traseiras do bairro, que o assaltante entrou em acção. “Eu disse-lhe o preço da corrida: 6,80 euros. Ele saiu logo fora do carro, meteu a cabeça dentro do vidro do meu lado e retirou a chave da ignição. Depois, encostou o joelho à porta, para eu não poder abri-la, e exigiu dinheiro”,  contou o motorista.
Carlos Rocha ainda tentou fazer frente ao indivíduo e acabou espancado. ?Começou a dar-me socos e chegou a desferir-me um pontapé no queixo. Fui bastante maltratado, fiquei com marcas e recebi tratamento no Hospital de Santo António?, sublinhou.
Neste caso em concreto, o ladrão não chegou a apoderar-se de dinheiro, levando apenas a chave do táxi, que nunca foi recuperada.
O mesmo indivíduo –  já com um “histórico” criminal considerável, por furtos e roubos – seria depois identificado como autor de mais três assaltos violentos a taxistas, nos dias 22 e 26 de Maio e 7 de Agosto.
Sempre de madrugada, apanhava os táxis em zonas de diversão nocturna, no Porto e em Matosinhos, e atacava os motoristas no Lagarteiro ou imediações, fazendo com que alguns tivessem de ser hospitalizados. Num dos casos exibiu uma faca para intimidar. Ao todo, roubou pouco mais de mil euros (um dos  crimes rendeu apenas 38 euros), além de telemóveis e outros bens dos lesados. Não actuou sempre sozinho. Em duas das situações há referência de ter agido acompanhado, alternadamente, por um homem e uma mulher.
Na busca à residência do suspeito, no Bairro do Lagarteiro, os elementos da DIC apreenderam uma chave de veículo pertencente a uma das vítimas, um telemóvel e 3,32 gramas de anfetaminas (droga sintética). Nas instalações policiais, foi prontamente reconhecido pelos taxistas.
Segundo o JN apurou, o jovem, sem ocupação profissional, está também indiciado por abusos sexuais a um menor, na sequência de outro roubo, cometido há dias. Este caso será investigado à parte. Além disso, é apontado como tendo ligações a um gangue recentemente acusado de dezenas de assaltos por arrombamento a gasolineiras, ourivesarias e furtos de carros.
Presente, ontem, ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto, foi-lhe aplicada a prisão preventiva.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Lisboa autoriza painéis publicitários nos taxis


Cerca de 200 táxis de lisboa ganharam nesta segunda-feira, painéis publicitários luminosos sobre os veículos. ( Veja Aqui )

O primeiro anunciante da cidade é a operadora de celular Optimus, que permanecerá na mídia durante cinco semanas. A AdLight empresa responsável pelos novos anúncios, foi criada só para explorar este tipo de publicidade, afirma João Pedro Lucena, administrador da nova empresa que receberá em breve um novo concorrente, a pioneira no segmento Advertaxi, que já conquistou diversos anunciantes com suas portas inteiramente adesivas entre eles : Vodafone, El Corte Inglês, Caixa Geral de Depósitos e Shampoo Linic da Unilever. algumas campanhas da Advertaxi.


A AdLight, constituída como sociedade anónima, representa um investimento de 150 mil euros, alocados principalmente à aquisição e montagem dos equipamentos. O novo suporte publicitário começou em 200 veículos, mas João Pedro Lucena espera atingir os 400, dos quais cerca de um terço estarão localizados na região do Porto. A preços de veiculação para uma semana de mídia em 200 táxis (400 faces) custa 27.600 euros


A ANTRAL (Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros), um sindicato local é o responsável pela divulgação da nova modalidade de publicidade aos taxistas. Florêncio Almeida disse ter boa aceitação por parte dos motoristas

“A ideia surgiu há cerca de dois anos e meio, mas a portaria 277-A/99 limitava a afixação de publicidade nos táxis para lam traseiro e nas portas laterais dos carros. Fizemos uma exposição ao IMTT com um pedido de alteração legislativa que previsse explicitamente a colocação de publicidade nossobre os táxis. O IMTT pediu um parecer da ANTRAL sobre esta pretensão, tendo da ANTRAL dado um parecer positivo”, conta João Pedro Lucena.

O material usado neste suporte é plástico e conta com iluminação ligada ao sistema de faróis do carro. “É um suporte com grande visibilidade porque está ao nível dos olhos e muito próximo do público-alvo, acompanhando os fluxos de pessoas” O mesmo profissional argumenta que com 200 carros conseguem 5 milhões de contactos em Lisboa por semana, já que “cada carro anda em média 275 kms por dia”. Na opinião do responsável da AdLight trata-se de um excelente complemento para campanhas em televisão e mobiliário urbano.

Os Táxis de Lisboa

A companhia Carris, operadora de transporte rodoviário de passageiros da cidade de Lisboa, foi considerada, há pouco tempo, como uma das dez empresas de referência, a nível mundial, no seu sector de actividade. Há uns anos, debrucei-me sobre o balanço e a conta de exploração desta empresa, peças contabilísticas publicadas, e fiquei preocupado quer pelos prejuízos quer pelas subvenções financeiras recebidas da autarquia de Lisboa e do Estado.

Eternamente deficitária, financeiramente, na sua exploração, como todas as restantes empresas de transportes públicos de passageiros em Portugal, os objectivos destas empresas visam prestar um serviço público de qualidade, mas com o menor custo possível, mas é esse o “preço” a pagar por este tipo de transportes, pois as receitas cobradas dos utentes não cobrem os custos das empresas, pelo que os seus défices são cobertos pelos nossos impostos.

Desde há muitos anos, que não sou utilizador frequente da Carris (porque trabalho fora da cidade e, como tal, numa área não servida pela operadora) mas a qualidade do serviço prestado “vê-se à vista desarmada”, isto é, basta observar a qualidade da sua frota de autocarros (os eléctricos são poucos), pelo que não me surpreende aquela classificação internacional atribuída à empresa lisboeta. Assim, a cidade de Lisboa tem uma excelente rede de transportes públicos – Carris e Metro, este em expansão, quer dentro quer para fora da cidade, e de excelente qualidade. Nunca mais analisei aqueles elementos económicos e contabilísticos citados, mas acredito que o défice de exploração continue alto, por força das condicionantes atrás citadas, pelo que é óbvio que se coloque a questão de quem deve pagar este “défice”, mas esse não é o objectivo desta crónica, pelo que fica para outra altura e até é comum a outras cidades do país.

Mas no que diz respeito aos táxis de Lisboa, a questão já muda de figura e a média da qualidade da frota dos veículos que aqui circulam fica muito aquém daqueles dois outros operadores. Diria que nos táxis se vai do “oito aos oitenta”, isto é, tanto circulam táxis modernos, fiáveis e de qualidade, como outros que já deveriam estar num qualquer “monte de sucata”, tal é a má qualidade ou a degradação de algumas viaturas. Para além de velhos, muitos desses veículos são sujos no seu interior e o habitáculo dos passageiros é de deficiente qualidade. Acredito que estas viaturas “passem nas revisões” respectivas (este o único requisito de “qualidade” exigida pela lei, pois o limite de doze anos para as viaturas foi revogado, pelo que circulam viaturas com vinte anos ou mais), mas confesso que também a segurança não parece assegurada ou, pelo menos não inspiram confiança aos passageiros (clientes).

Se quiséssemos atribuir “estrelas” aos táxis, como se classificam os hotéis e restaurantes, alguns deles nem uma estrela mereceriam e, noutro extremo, existem viaturas de “cinco estrelas”, tal é a sua elevada qualidade (algumas de alto “status” ou duma certa ostentação dos seus proprietários - esta prática mais visível em cidades e vilas da província), pois há “industriais de táxis” que têm gosto e até uma certa vaidade/ostentação nos seus veículos, pelo que terão razões de queixa da concorrência dos seus colegas que utilizam viaturas de baixa qualidade, porque, os custos de exploração são mais altos naqueles do que nos parceiros que exercem a actividade com viaturas que já nem deveriam circular e cujo custo de amortização é zero.

Sendo o preço da bandeirada e do quilómetro igual para todos os “táxis normais” (a excepção aplica-se às viaturas da classe A, T e para veículos com 7/9 passageiros), sejam velhos ou novos, grandes ou pequenos, bons ou maus, então o lucro será tanto maior quanto mais baixo for o valor económico-contabilístico de cada viatura, porque o custo da “amortização” desta é uma componente dos custos da actividade, como outros, pelo que não se compreende que os dois valores citados e cobrados aos clientes sejam independentes da qualidade do serviço prestado, isto é, da qualidade da viatura (embora a qualidade do serviço prestado seja composto por outras variantes – educação e formação do condutor, etc). A final, os preços nos hotéis e restaurantes não diferem do “estrelado” e não pode o cliente proceder á sua escolha consoante esses requisitos? Pois nos táxis essa escolha está vedada, na maioria das situações, porque o cliente é obrigado a respeitar a ordem do táxi que lhe “calhou em sorte”, por exemplo nas chegadas aos aeroportos, praças de táxis, etc. Faz sentido isto? Claro que não e esta desigualdade na qualidade do produto/serviço de transporte de táxi acaba por favorecer, economicamente, a “má ou baixa qualidade”, sendo, por isso, uma forma de concorrência desleal e no qual o “consumidor” tem que “comer e calar”. Há pouco tempo, tive que me deslocar a Madrid e, por isso, chamei um táxi (via telefone) para me levar ao aeroporto tendo me “calhado em sorte” uma viatura de muito má qualidade e que, obviamente, eu não poderia recusar. Chegado ao aeroporto da capital espanhola “sofri um choque” com aquilo que vi na frota dos táxis, extensível aos arredores da cidade, isto é, grande qualidade de todas as viaturas e que tinham aspecto de novas, com o seu habitáculo impecável onde dava gosto ser transportado. Para além disso todas exibiam no” tabelier” a carta profissional do condutor e da empresa proprietária da viatura, situação semelhante à de outros países europeus e que não se verifica no nosso, com raras excepções.

Imagine-se o que sentirá um turista que chega ao aeroporto de Lisboa e lhe calha, na fila dos táxis ali formada, uma dessas “carroças velhas de museu” (sem ofensas), algumas com mais de vinte anos ou uma viatura onde os passageiros e as bagagens quase que não cabem! Ali sofre o primeiro impacte negativo duma cidade e de um país que aposta no turismo e dele precisa como importante sector da nossa economia. Apesar dos autocarros e do metro de Lisboa ser de excelente qualidade e eficiência, já a qualidade média do sector dos táxis não acompanha a qualidade do equipamento e do serviço daquelas companhias.

Em síntese e, das duas uma, ou todos os táxis deveriam ter uma qualidade e um modelo padrão mínimo (o que me parece ser o exemplo de Madrid, atrás citado) ou, no mínimo, os valores a cobrar (bandeirada e preço por quilómetro) deveria ser diferente e estar de acordo com a qualidade e os custos do serviço prestados. Se é assim noutros sectores, como a citada hotelaria, por que não nos táxis de Lisboa? Há coisas que não entendo sobre a “negligências ou esquecimento” das autoridades reguladoras/fiscalizadoras neste sector de grande importância na vida das pessoas, principalmente para os seus visitantes mas não só e que complementa os outros operadores nos transportes públicos.
 Fonte:RSul

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Táxis com publicidade luminosa no tejadilho chegam a Portugal

A nova empresa AdLight requereu mudança legislativa para que fossem possíveis “outdoors” móveis.
Os táxis nova-iorquinos, além de parte integrante da paisagem da "cidade que nunca dorme", estão agora um pouco mais próximos da realidade portuguesa, com a Adlight a apresentar-se ao mercado como a primeira empresa a lançar suportes luminosos com publicidade, nos táxis lisboetas.
O projecto nasceu há três anos quando João Pedro Lucena era ainda sócio-gerente da empresa de publicidade exterior ‘New Impact'. "Em 2006 vendi a minha participação e decidi fazer um doutoramento. Mas como o bichinho de empresário nunca morre, um dia, estava a ver um filme norte-americano, e o pormenor da publicidade nos táxis chamou-me à atenção e disse ‘Quero fazer isto cá". É por isso que, quatro anos depois, Lisboa tem, desde ontem, 200 táxis a circular com um suporte luminoso, no topo do tejadilho, e o objectivo é que até 2012 chegue aos 800 carros, em Lisboa e no Porto.
O aparecimento da nova empresa de publicidade exterior - e móvel - requereu, no entanto, uma mudança na legislação, uma vez que, na portaria anterior, não era possível a existência de comunicação comercial além da lateral dos carros. "A portaria anterior, do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, além de definir as características da lanterna no táxi, regulamentava também a publicidade presente no veículo.
Requeremos a alteração ao IMTT (Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres) há três anos e, em colaboração com a Antral (Associação Nacional dos Tranportadores em Automóveis Ligeiros), conseguimos a aprovação da proposta apresentada. Mas demorou quase três anos", afirmou o responsável ao Diário Económico.
Optimus é primeira anunciante
Com a lei alterada, a empresa avançou com um investimento inicial de 150 mil euros e facturação prevista de um milhão de euros para o primeiro ano de actividade. "Acreditamos que o novo suporte tem benefícios. Primeiro, porque o sinal está posicionado ao nível dos olhos, depois torna-se mais seguro porque é mais visível, por ser luminoso, e por ser mais visível é também mais apelativo", justifica João Pedro Lucena.
"Depois, quantitativamente, numa semana, estes anúncios deverão ter perto de cinco milhões de contactos, segundo as nossas estimativas, o que torna também este suporte muito interessante ", acrescenta.
A Optimus é a estreante deste novo modelo publicitário que, por semana, custa cerca de 2.700 euros (preços de tabela). A nível de retorno, para o também professor de marketing no IADE, é muito difícil avaliar, uma vez que "a publicidade ‘outdoor' não é auditável". A publicidade à operadora da Sonaecom vai manter-se, para já, durante cinco semanas.
"Até a campanha estar no ar, não falámos com mais nenhuma marca mas, a partir de agora, falaremos com as 15 agências de meios que representam 80% do mercado e com os anunciantes que têm presença regular nos diferentes meios. Acreditamos que este modelo poderá servir de complemento a campanhas de televisão ou de ‘mupis'", disse ainda João Pedro Lucena.
Autoridades ainda desconhecem nova legislação
Apesar da nova legislação ter sido publicada em Diário da República a 2 de Março de 2010, alguns taxistas que estrearam ontem os suportes publicitários, foram abordados pela Polícia, segundo um taxista, que afirmava que "eram proibidas" tais mensagens comerciais, se essa indicação não estivesse "averbada" aos documentos da viatura. O acontecimento acabou por provocar algum constrangimento e, por isso, a Adlight e a Antral vão participar ao IMTT a necessidade de informar os órgãos fiscalizadores desta alteração. A partir de agora, os taxistas aderentes irão também começar a transportar consigo uma cópia da Portaria 134/2010, caso as autoridades decidam "intervir". Segundo a informação disponível na Portaria "considerou-se que a afixação de mensagens de publicidade nos tejadilhos dos táxis não coloca em causa a segurança rodoviária, e, por outro, promove a melhoria das condições de exploração económica desta actividade".

domingo, 8 de agosto de 2010

Táxis aromatizados divulgam perfumes em Londres


Como aromatizar lojas já é uma prática conhecida no varejo de moda, a marca londrina de perfumaria Penhaligons´s decidiu inovar. Para tanto, escalou uma frota de 5 táxis e personalizou os modelos com 5 rótulos e aromas da grife. Quem entra em um destes automóveis não só sente imediatamente um dos perfumes (Artemisia, Blenheim Bouquet, Endymion, Malabah ou Orange Blossom), como também recebe do taxista, previamente treinado pela marca, uma aula sobre o leque de produtos da perfumaria.
Estes táxis circulam apenas em Londres e ao pagar o cliente ganha um cupom de 10% de desconto nos produtos da marca.
Iniciativas como esta focam sobretudo os novos consumidores, que provavelmente não são tão atraídos pelo visual clássico da grife, existente desde 1870. A estética dos anúncios desta campanha também adquiriu uma identidade mais jovem, ao mixar desenhos antigos com cores vivas e frases de contexto contemporâneo.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Equipa de F1 lança táxi Londrino

Londres poderá ter os seus primeiros táxis com emissão zero, movidos a hidrogênio, circulando durante os Jogos Olímpicos de 2012.

Os táxis desenvolvidos pela Lotus, equipa britânica de Fórmula 1 e que também produz carros desportivos tem o chassis igual ao do actual Black Cab inglês e pesam as mesmas 2,6 toneladas.
Em aceleração de 0 a 100 km/hora precisa de15,5 segundos – lenta se comparada a maioria dos carros, mas sete segundos mais rápida do que um Black Cab comum. A velocidade máxima é de 128 km/h.
Visto de fora,  parece um táxi comum, mas as rodas traseiras são movidas por dois motores eléctricos movidos por uma bateria de polímero de lítio – apesar de não ser um carro eléctrico no sentido convencional.
A principal fonte de energia do carro são células de combustível que convertem energia de hidrogénio – armazenado em um tanque sob o capôt do carro – em electricidade.
Os motores eléctricos podem ser movidos pelo sistema de células de combustível, ou por bateria, ou por uma combinação dos dois.
A bateria do carro é alimentada cada vez que o veículo trava, tanto pelo excesso de electricidade criado pelas células de combustível, como pela energia cinética capturada durante a travagem e enviada para os motores eléctricos.
Com as duas diferentes fontes de energia, o carro poderia ser considerado híbrido, apesar de que, normalmente, o termo se refere a carros movidos a gasolina e electricidade.
Tecnologia
O objectivo do projecto é criar um carro sem emissões. O táxi não tem cano de escape porque só emite vapor de água.
Mas isso não quer dizer que se trate de um carro ecológico, já que o processo de produção de hidrogénio – que quebra a água em moléculas de oxigénio e hidrogénio – é um processo que exige bastante energia.
Quando o processo é feito com a ajuda de fontes de energia renováveis, como turbinas de vento, o carro é ecológico, mas na prática, o mais provável é que o hidrogénio seja produzido com o uso de combustíveis fósseis, como o gás.
Na verdade, trata-se mais de uma ferramenta de marketing.
“O Black Cab é uma boa ferramenta para demonstrarmos a tecnologia”, afirma Ashley Kells, director do programa da Intelligent Energy, a empresa que desenvolveu o sistema de células de combustível do veículo.
“Enquanto  abastecer as células de energia, elas continuarão garantindo a energia do carro”.
No caso dos táxis londrinos, eles serão abastecidos com hidrogénio gasoso, e o tanque pode ser cheio em cinco minutos. Um tanque cheio de hidrogénio dá ao veículo a mesma autonomia que um tanque de gasolina – entre 250 km e 400 km.
Apenas alguns táxis movidos a hidrogénio serão lançados para os Jogos Olímpicos de 2012. Até lá, vai haver seis postos de abastecimento de hidrogénio na cidade e pelo menos cinco autocarros movidos a hidrogénio em circulação.
Mas Kells afirma que não se trata apenas de marketing e que o projecto oferece uma “uma solução tangível, real para 2020″.
Mas para os engenheiros da Lotus, acostumados a trabalhar com carros de estrutura bem mais leve, este é apenas o começo.
Eles esperam conseguir que o projecto avance para que sejam desenvolvidos táxis mais leves e eficientes no futuro.

Táxis: conheça os melhores do mundo

São considerados os mais limpos, mais simpáticos, com um conhecimento da cidade mais apurado e uma condução mais segura... mas são também os mais caros 
Viajar de táxi é uma das primeiras experiências com que muitos viajantes se deparam quando chegam a uma nova cidade. Em Londres encontram-se os melhores táxis do mundo. A eleição foi feita por viajantes de todo o mundo que nomearam, pelo terceiro ano consecutivo, os táxis londrinos como a melhor escolha.
E os motivos são muitos: os táxis de Londres ficaram em primeiro lugar nas categorias de simpatia, limpeza, qualidade de condução e conhecimento da área. O senão? São os mais caros.
A opinião é de 59% dos 1.900 inquiridos, em Maio de 2010, com os dados a serem compilados pelo Hóteis.com.
A seguir, com 28% das preferências, surgem os táxis de Nova Iorque (uma subida de 10% face ao ano anterior). No top 5 estão também os táxis de Tóquio, Berlim e Banguecoque.
Mas os táxis nova-iorquinos voltam a ser referidos pelos inquiridos, mas por uma razão não tão agradável: são considerados, juntamente com os táxis de Paris, com os condutores mais antipáticos do mundo.
Já em termos de velocidade, um em cada cinco viajantes inquiridos votou nos taxistas da Big Apple como os mais disponíveis do planeta.
Uma última nota para os taxistas de Roma: são considerados os piores condutores do mundo.

domingo, 1 de agosto de 2010

AÍ ESTÃO ELAS

Finalmente chegou o grande dia! Agora é que vai ser coçar a micóse!!!

ESTOU OFICIALMENTE DE FÉRIAS.

Durante os próximos 15 dias aqui o menino não quer saber de táxis! Pernetas, velhinhas com os sacos do Pingo Doce, garrafões de tinto ambulantes entre outros vão ter de se desenrascar sem mim.


Para trás fica toda a miséria que rodeia esta profissão por mim escolhida. Os amigos da onça, a clientela chata, as meninas da rádio, os Srs Directores e tudo o resto fica esquecido durante estas breves, mas merecidas férias.


Os próximos 15 dias vão ser dedicados exclusivamente á boa vida.

Acordar tarde, passar o fim das tardes a enfardar caracóis entre outros petiscos, sempre acompanhados da indispensável mini geladinha depois de um dia de praia vai ser o meu lema de vida.

Jantar fora todos os dias já está também decidido (tenho um quintal excelente), um passeio nocturno (a pé claro, que a gasolina está cara) é o passo seguinte.

Os tempos são de crise, o controle de custos é essencial, Cuba, Macau, Tailândia entre outros destinos de eleição vão ter de esperar.

O patronato já se chegou á frente e o subsídio de férias, apesar de curto, já cá canta.


De mochila aviada, e bolso recheado (de cotão) estou pronto para começar esta demanda.


Atenção PRAIA DAS AVENCAS o 103 vai a caminho e desta vez não é de chamada!!!


Até dia 16…………………………………


João Paulo Silva

Táxi 103