O táxi como negócio - Taxista Empreendedor

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Licenças para táxis voltam hoje à Câmara de Lisboa depois de dois anos paradas devido a imprecisões nos critérios

A atribuição de 50 licenças para táxis adaptados para mobilidade reduzida volta hoje à Câmara de Lisboa, depois de o processo ter estado parado dois anos devido a imprecisões nos critérios de atribuição que motivaram processos judiciais. 

A Câmara de Lisboa lançou há dois anos um concurso para a atribuição de 50 licenças para táxis adaptados ao transporte de pessoas com mobilidade reduzida, mas a aprovação do relatório final do júri do concurso público para a atribuição está marcada para quarta-feira. Questionado hoje pela agência Lusa pelo motivo do atraso, o vereador da mobilidade, Fernando Nunes da Silva, disse que o "caderno de encargos tinha imprecisões que levantaram processos em tribunal e providências cautelares que suspenderam o processo". Entre as "imprecisões" estava a possibilidade de apresentar candidaturas em nome singular e em nome de empresas e a preferência dada à morada de residência em vez da morada da matrícula do táxi, disse Nunes da Silva. Assim, "a interpretação do júri [que escolhia os taxistas que receberiam as licenças] mereceu a oposição de associações de táxis e empresários", que levantaram os processos, e "a câmara viu-se obrigada a alegar interesse público para ultrapassar estas questões", explicou. Por uma segunda vez, as "licenças atribuídas não respeitavam integralmente os critérios" e "houve nova contestação, verificou-se que os taxistas tinham razão e foi feita uma nova apreciação, que seriou o mesmo número de taxistas, embora numa ordem diferente", disse o vereador.

Eleições na AITRAM são na sexta-feira

Realizam-se na próxima sexta-feira eleições para os órgãos directivos da Associação Industrial de Táxi da Região Autónoma da Madeira (AITRAM), nas quais só poderão participar os associados que tenham as quotas regularizadas até pelo menos ao segundo trimestre deste ano e fazer-se acompanhar do cartão de sócio bem como do bilhete de identidade.
O acto eleitoral irá decorrer na Secretaria da AITRAM, entre as 8h30 e as 17h00, sem interrupção para almoço.
Para quem optar votar por correspondência, deverá depositar o envelope no correio até, no máximo, ao dia de hoje por forma a que o mesmo chegue à Secretaria da AITRAM até à véspera do dia do acto eleitoral.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sete taxistas presos a enganar turistas

Brigadas da PSP de Lisboa detiveram sete taxistas por especulação no Aeroporto da Portela. Já regressaram todos ao serviço
 Multas ou simples doações a instituições não demovem taxistas do crime. Nunca houve um caso de cassação de licença, por parte dos tribunais, lamenta ao CM a associação do sector – e muitos reincidem, como foi o caso de alguns dos sete motoristas apanhados pela PSP, nas últimas três semanas, a enganar turistas que apanham no Aeroporto de Lisboa com destino aos hotéis.
Fontes policiais dizem ao CM estarem perante um caso de crime organizado, com vários taxistas a monopolizarem os serviços em que a possibilidade de enganarem as vítimas, normalmente estrangeiras, é maior.
Em causa está o crime de especulação, tendo as brigadas da PSP, na operação ‘Táxi Limpo', detectado agora sete casos de cobrança aos passageiros, em média, superior em 15 a 20 euros do que seria suposto. Conduzem as vítimas com os tarifários alterados nos taxímetros dos veículos.
Foram logo julgados no Tribunal de Pequena Instância Criminal, mas, apesar de o crime prever entre seis meses a três anos de cadeia, todos saíram livres de regressar ao serviço.
ASSOCIAÇÃO QUER CÂMARAS NA PORTELA
Florêncio de Almeida, presidente da Associação Nacional de Transportes em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), defende a instalação de câmaras nos estacionamentos do Aeroporto da Portela, em Lisboa. A intenção, refere, é a de provar crimes de especulação negados pelos suspeitos perante a polícia. A actividade dos taxistas obriga, desde 1999, à utilização de um Certificado de Aptidão Profissional (CAP). "A ANTRAL não conhece, desde então, nenhuma cassação do CAP, apesar das detenções feitas pela PSP", diz.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Francesa recebe conta de táxi de avô morto há 60 anos

Já teve aquela sensação de que as contas não param nunca de chegar? Pois na França ela parece ser literalmente verdadeira. Uma francesa recebeu neste ano uma cobrança de 13 euros, o equivalente a cerca de R$ 32, por um táxi que seu avô tomou há 60 anos e não pagou.
“Eu não achei que fosse mais ouvir falar sobre meu avô, que eu sequer cheguei a conhecer”, disse Martine Courtois, que vive na pequena cidade de Bruyeres, ao jornal "The Telegrah". “Na época [do falecimento], tudo foi feito de acordo com as leis e nós não recebemos quaisquer cobranças de táxi”. O avô da francesa morreu em 1949.
O escritório local de táxis esclareceu o aparente mistério, alegando que situações como estas são comuns e “acontecem a todo momento”, quando uma dívida não paga, acrescida de juros e taxas, alcança mais de 12 euros. “Quando esse limite é ultrapassado, uma máquina solta o aviso da existência do débito”, disse um taxista que preferiu não se identificar.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Taxista chileno atingido a tiro na praia de iracema Fortaleza - Ceara (VIDEO)

Portalegre: Distrito regista quebras de 40 por cento nos serviços de táxi

Os taxistas do distrito de Portalegre registam uma quebra nos serviços de 40 por cento desde o início do ano, situação que já levou ao abandono da profissão por parte de alguns profissionais, disse hoje fonte da ANTRAL.
Em declarações à agência Lusa, o delegado em Portalegre da Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), Fernando Rolo, explicou que a “quebra” foi provocada, sobretudo, pelos cortes aplicados no transporte de doentes.
Nós tínhamos serviços de saúde e o Governo acabou por tirar esses serviços. A crise está instalada e, aqui na cidade de Portalegre, só fazemos dois a três serviços por dia”, disse.
De acordo com o mesmo responsável, a maioria dos táxis que estão sedeados nas aldeias “funcionavam” com as credenciais dos centros de saúde para transportar doentes para consultas, tratamentos e sessões de fisioterapia entre outros casos, mas, atualmente, “estão completamente parados”.
Era uma fonte de receita que eles tinham. Tiraram essa fonte de receita, fazem , agora, um serviço ou dois por mês, a dinheiro, porque as pessoas não têm capital, a população é envelhecida, as reformas são baixas e acabam por não se deslocar às consultas”, relatou.
Fernando Rolo adiantou que “alguns colegas” já abandonaram a profissão porque são “obrigados” a deixar os táxis por falta de serviços e porque os impostos são “certos”.
As pessoas acabam por abandonar, porque chegamos ao final do mês e não dá para as despesas. Estamos a passar uma grande crise”, sublinhou.
A ANTRAL convocou na quarta-feira uma paralisação de táxis, a nível nacional, para 18 de novembro, admitindo, no entanto, desmarcá-la se o Governo apresentar "propostas concretas".
Em causa estão alterações à legislação laboral, à legislação sobre a formação, bem como reivindicações relativas ao transporte de crianças e ao transporte de doentes.

Sousel: Táxi social para idosos

Projecto da autarquia em parceria com associação local
A criação de serviços de reparações ao domicílio e de um táxi social, destinados à população idosa ou em situação de exclusão social, é o objectivo de um projecto que vai ser desenvolvido no concelho de Sousel.
A iniciativa pretende "prestar ambos os serviços à população a preço de  custo ou até mesmo de forma gratuita", tentando, desta forma, "acrescentar  qualidade de vida aos mais carenciados", possível através de um protocolo de cooperação celebrado entre o município  e a Associação Recreativa  e Cultural de Sousel.
A intenção deste protocolo é a de criar um projecto de investimento,  denominado Serviços Integrados de Transporte e Apoio Social (SITAS), cuja  candidatura foi submetida ao subprograma 3 do Programa de Desenvolvimento  Rural (PRODER).  

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Táxis vão parar a 18 de Novembro

Protesto nacional convocado pela Antral


A Associação Nacional de Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) convocou esta terça-feira uma paralisação de táxis, a nível nacional, para 18 de Novembro, admitindo, no entanto, desmarcá-la se o Governo apresentar «propostas concretas», anunciou esta terça-feira a associação citada pela Lusa.

Em causa estão alterações à legislação laboral, à legislação sobre a formação, bem como reivindicações relativas ao transporte de crianças e ao transporte de doentes, explica a Antral.

Em comunicado, a associação recorda que foi aprovado um caderno reivindicativo em Junho de 2008 que satisfez a maioria dos sindicatos da Antral. No entanto, por falta de «vontade política», as medidas não foram implementadas, o que levou a associação a convocar uma paralisação para Julho deste ano.

O protesto não chegou a ocorrer, uma vez que mudou a legislatura, tendo a Antral suspendido esta acção, aguardando pelas decisões do novo Executivo.

Agora, a Antral considera que «as esperanças estão a esvair-se», pelo que os órgãos sociais, que hoje reuniram, convocaram uma paralisação nacional de táxis para 18 de Novembro que será desmarcada se o Governo de Passos Coelho apresentar «propostas concretas sobre as matérias reivindicadas» até 5 do mesmo mês. 

Ladrões atacam taxista à facada

Sintra: Motorista assistido no hospital com ferimentos graves
Os dois assaltantes entraram no táxi junto à estação de comboios de Rio de Mouro, em Sintra, pelas 07h00 de anteontem. Começaram a falar com o taxista, de 34 anos, mas pouco tempo depois, na rua Infante D. Henrique, os dois ladrões sacaram uma faca e ameaçaram de morte o homem. Foi obrigado a entregar o telemóvel, a carteira e o dinheiro. O pior foi quando, ao resistir, o taxista acabou por sofrer um golpe profundo na cabeça.
Depois de agredirem violentamente o taxista, os dois assaltantes com pouco mais de 20 anos , conforme contou ontem ao CM fonte policial, puseram--se em fuga e não mais foram vistos naquela zona. São agora procurados pela PSP, que já está a investigar o caso.
Enquanto via os dois ladrões a colocarem-se em fuga, e ensanguentado, o taxista pediu socorro a moradores, que chamaram os bombeiros para lhe prestarem os primeiros socorros. Mas, tendo em conta a gravidade dos ferimentos, o homem teve de ser transportado ao Hospital Amadora-Sintra.
Uma vez que os dois ladrões não actuaram com capuzes a cobrir-lhes o rosto, os assaltantes já estão identificados pelas autoridades. São referenciados por roubos na via pública, sempre com recurso a uma faca.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Transporte de doentes pelos bombeiros "arruina" taxistas

O presidente da Federação Nacional do Táxi acusa o Governo de estar a "empurrar para a falência milhares" de taxistas ao determinar que o transporte não urgente de doentes seja da exclusiva responsabilidade dos bombeiros. 
Para Carlos Ramos, o argumento utilizado pelo Governo de que sai mais barato ao Estado entregar o transporte não urgente de doentes às corporações de bombeiros, em detrimento dos taxistas, é falso.
"É uma argumentação falsa, estamos fartos de provar essa realidade",  afirma o dirigente associativo, insistindo que a situação está a deixar  na falência muitos taxistas e condutores de carros de praça.  
"Peçam orçamentos e comparem", desafia Carlos Ramos, garantido que os custos do táxi  são mais baratos do que os praticados pelos bombeiros.  
O presidente da Federação Nacional do Taxi afirma, ainda, que a qualidade do serviço prestado é pior, já que as viaturas  que os bombeiros utilizam levam nove passageiros, o que leva a que os últimos  transportados tenha de viajar "quatro ou cinco horas" até chegarem a casa.
Estão neste grupo os doentes que precisam fazer hemodiálise e outros tipos de tratamentos regulares que não necessitam de transporte urgente.

Alemanha: Mulher presa seis horas na bagageira de um táxi

Uma mulher permaneceu seis horas presa na bagageira de um táxi na cidade de Hamburgo, norte da Alemanha. O taxista estava embriagado e prendeu a jovem depois de a agredir, indicou esta segunda-feira a polícia que deteve o motorista.
No domingo, por volta das 06:00, uma mulher de 32 anos apanhou o táxi para voltar para casa.
«Durante a viagem, a mulher deu-se conta que o motorista não estava no caminho indicado», explicou a polícia. «Antes que ela pudesse reclamar, o taxista a insultou-a, parou o veículo e tirou-a do banco. Depois agrediu-a com um soco e prendeu-a na bagageira», acrescentou um comunicado da polícia.
A mulher conseguiu ligar do seu telemóvel para a polícia, que começou a procurar o táxi sem resultado.

domingo, 4 de setembro de 2011

Avenida Marginal voltou a ser palco de um acidente grave

Despiste mata taxista na Marginal do Estoril
Um taxista morreu este domingo na Avenida Marginal, em São Pedro do Estoril, ao despistar-se na via à beira-mar, cerca das 08h00. Segundo a polícia, o motorista tinha cerca de 40 anos e despistou-se "para as rochas, do lado do mar", quando circulava no sentido Cascais-Lisboa.

O acidente mortal não envolveu outras viaturas.
                                      ********************************
O nosso colega Sergio ....
faleceu hoje neste brutal acidente. Radicado ha uns anos em portugal era de leste a sua nacionalidade.
Trabalhava aqui na praça no Concelho de Cascais .
Sem carro certo  de momento estava a fazer umas ferias de um colega Nos ultimos tempos era assim que trabalhava uma folga aqui outra ali 
Ainda ontem trocamos algumas palavras e partimos com um «ate logo» e votos de «boas corridas».
Esta madrugada fez a sua ultima corrida 
Descansa em paz companheiro !!

Fernando Pacheco

Taxistas à beira do despiste

Os taxistas estão com dificuldades para conseguir evitar o despiste do sector. Reduzir o número de táxis e a paragem de cada viatura um dia por semana são algumas das medidas sugeridas por dirigentes de uma classe em derrapagem.O presidente da Federação Nacional do Táxi, Carlos Ramos, calcula em cerca de 40 por cento a descida na procura do serviço só nos primeiros seis meses deste ano.
O seu colega que lidera outra associação do sector, a Antral, diz que nenhum profissional com uma viatura de praça consegue sobreviver se circular apenas as 40 horas semanais e ambos consideram optimista a perspectiva de que um condutor por conta de outrem consiga levar 35 euros para casa ao fim de uma jornada ao volante em Lisboa.
Florêncio Almeida aproveita o local em que foi entrevistado pela Lusa, numa tarde desta semana junto à estação ferroviária de Santa Apolónia (Lisboa), para caracterizar a realidade do sector.
«Há 20 anos, a esta hora havia aqui 40 ou 50 pessoas à procura de táxi e não havia nenhum porque andavam todos ocupados na cidade. Hoje é o contrário, estão aqui dezenas de táxis e os clientes não aparecem», afirma.
A actual crise financeira ajuda à situação, mas o declínio dos taxistas vem de trás. Florêncio Almeida aponta a desertificação da capital: «Há 25 anos havia 1,2 milhões de habitantes em Lisboa, hoje há 495 mil e o número de táxis é o mesmo».
São 3400 as viaturas beges ou pretas e verdes que estão autorizadas a circular em Lisboa, mas o presidente da ANTRAL defende que deviam ser retiradas 1000 licenças, como sucedeu em cidades espanholas como Madrid ou Barcelona.
Carlos Ramos recorre também a Espanha para exemplificar outra via a seguir para atingir o mesmo destino: interditar a circulação de cada táxi um dia por semana.
Com a quebra na procura, os profissionais dizem ser frequente na actualidade atravessar Lisboa de lés a lés sem ver uma braço a levantar-se ou uma voz a pedir «táxi, táxi».
A solução menos onerosa seria encostar numa praça e esperar que o cliente apareça, mas aqui surge outro obstáculo: só há 900 lugares nas praças de toda a cidade para as 3400 viaturas autorizadas e a polícia aparece de quando em vez e multa quem estiver a mais, como previsto na lei.
Circular seria a alternativa, mas aqui acende-se de novo a luz vermelha: o preço do gasóleo. Carlos Ramos diz que os «aumentos permanentes» dos combustíveis acarretam um «peso que é insuportável aguentar por muito mais tempo».
Embora reivindicando um preço mais barato para o sector, Carlos Ramos reconhece a dificuldade em atingir esse objectivo e considera contraproducente o aumento generalizado dos preços do serviço.
Defende, no entanto, a introdução das tarifas regionais, já que há zonas onde «o aumento ainda é possível», como Lisboa, Porto ou o Algarve, ao contrário das regiões do interior onde diz não ser praticável encarecer as tarifas.

Esmagadora maioria dos taxistas circula mais horas do que lei permite

A esmagadora maioria dos taxistas infringem a lei ao circular mais do que as 40 horas semanais impostas na lei, garante o presidente da maior associação do sector.

Florêncio Almeida, que preside há dez anos à ANTRAL, disse à Lusa que, na atualidade, um motorista de táxi não consegue sobreviver se trabalhar apenas as oito horas diárias com duas folgas semanais.
“Deviam fazer um estudo para ver se conseguiam encontrar algum taxista que circule apenas as 40 horas”, desafia o dirigente.
As dificuldades com que confrontam os motoristas de praça são de tal modo grandes que os suplementos de bagagem e as gorjetas ganham um peso significativo nos rendimentos dos motoristas.
“Só com a receita [do taxímetro] não conseguem sobreviver”, assegura, explicando que os condutores que trabalham para os industriais do setor recebem, em média, 35 por cento do dinheiro que conseguem fazer.
Quem consegue manter rentabilidade são os grandes empresários do setor que têm oficinas próprias, conseguindo assim preços mais baixos na manutenção e descontos nas peças que adquirem, afirma.
Sobre a discrepância que se vê no nível das viaturas a prestar serviço de táxi, onde cruzam modernos topos de gama com viaturas com mais de 20 anos na praça, Florêncio Almeida considera que essa situação “reflete a falta de rentabilidade”.
“As pessoas só podem investir aquilo que ganham. Aquela meia dúzia de carros [novos] que se veem aí, que são muito poucos, se calhar menos de cinco por cento, são de pessoas que trabalham sozinhas 15, 16 e 17 horas por dia e têm outros tipos de serviços”, como acordos com seguradoras para assistência em viagens ou levar acidentados a tratamentos, sustenta Florêncio Almeida.