A esmagadora maioria dos taxistas infringem a lei ao circular mais do que as 40 horas semanais impostas na lei, garante o presidente da maior associação do sector.
Florêncio Almeida, que preside há dez anos à ANTRAL, disse à Lusa que, na atualidade, um motorista de táxi não consegue sobreviver se trabalhar apenas as oito horas diárias com duas folgas semanais.
“Deviam fazer um estudo para ver se conseguiam encontrar algum taxista que circule apenas as 40 horas”, desafia o dirigente.
As dificuldades com que confrontam os motoristas de praça são de tal modo grandes que os suplementos de bagagem e as gorjetas ganham um peso significativo nos rendimentos dos motoristas.
“Só com a receita [do taxímetro] não conseguem sobreviver”, assegura, explicando que os condutores que trabalham para os industriais do setor recebem, em média, 35 por cento do dinheiro que conseguem fazer.
Quem consegue manter rentabilidade são os grandes empresários do setor que têm oficinas próprias, conseguindo assim preços mais baixos na manutenção e descontos nas peças que adquirem, afirma.
Sobre a discrepância que se vê no nível das viaturas a prestar serviço de táxi, onde cruzam modernos topos de gama com viaturas com mais de 20 anos na praça, Florêncio Almeida considera que essa situação “reflete a falta de rentabilidade”.
“As pessoas só podem investir aquilo que ganham. Aquela meia dúzia de carros [novos] que se veem aí, que são muito poucos, se calhar menos de cinco por cento, são de pessoas que trabalham sozinhas 15, 16 e 17 horas por dia e têm outros tipos de serviços”, como acordos com seguradoras para assistência em viagens ou levar acidentados a tratamentos, sustenta Florêncio Almeida.
“Deviam fazer um estudo para ver se conseguiam encontrar algum taxista que circule apenas as 40 horas”, desafia o dirigente.
As dificuldades com que confrontam os motoristas de praça são de tal modo grandes que os suplementos de bagagem e as gorjetas ganham um peso significativo nos rendimentos dos motoristas.
“Só com a receita [do taxímetro] não conseguem sobreviver”, assegura, explicando que os condutores que trabalham para os industriais do setor recebem, em média, 35 por cento do dinheiro que conseguem fazer.
Quem consegue manter rentabilidade são os grandes empresários do setor que têm oficinas próprias, conseguindo assim preços mais baixos na manutenção e descontos nas peças que adquirem, afirma.
Sobre a discrepância que se vê no nível das viaturas a prestar serviço de táxi, onde cruzam modernos topos de gama com viaturas com mais de 20 anos na praça, Florêncio Almeida considera que essa situação “reflete a falta de rentabilidade”.
“As pessoas só podem investir aquilo que ganham. Aquela meia dúzia de carros [novos] que se veem aí, que são muito poucos, se calhar menos de cinco por cento, são de pessoas que trabalham sozinhas 15, 16 e 17 horas por dia e têm outros tipos de serviços”, como acordos com seguradoras para assistência em viagens ou levar acidentados a tratamentos, sustenta Florêncio Almeida.
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