O presidente da Federação Nacional do Táxi acusa o Governo de estar a "empurrar para a falência milhares" de taxistas ao determinar que o transporte não urgente de doentes seja da exclusiva responsabilidade dos bombeiros.
Para Carlos Ramos, o argumento utilizado pelo Governo de que sai mais barato ao Estado entregar o transporte não urgente de doentes às corporações de bombeiros, em detrimento dos taxistas, é falso.
"É uma argumentação falsa, estamos fartos de provar essa realidade", afirma o dirigente associativo, insistindo que a situação está a deixar na falência muitos taxistas e condutores de carros de praça.
"Peçam orçamentos e comparem", desafia Carlos Ramos, garantido que os custos do táxi são mais baratos do que os praticados pelos bombeiros.
O presidente da Federação Nacional do Taxi afirma, ainda, que a qualidade do serviço prestado é pior, já que as viaturas que os bombeiros utilizam levam nove passageiros, o que leva a que os últimos transportados tenha de viajar "quatro ou cinco horas" até chegarem a casa.
Estão neste grupo os doentes que precisam fazer hemodiálise e outros tipos de tratamentos regulares que não necessitam de transporte urgente.
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