O táxi como negócio - Taxista Empreendedor

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sete taxistas presos a enganar turistas

Brigadas da PSP de Lisboa detiveram sete taxistas por especulação no Aeroporto da Portela. Já regressaram todos ao serviço
 Multas ou simples doações a instituições não demovem taxistas do crime. Nunca houve um caso de cassação de licença, por parte dos tribunais, lamenta ao CM a associação do sector – e muitos reincidem, como foi o caso de alguns dos sete motoristas apanhados pela PSP, nas últimas três semanas, a enganar turistas que apanham no Aeroporto de Lisboa com destino aos hotéis.
Fontes policiais dizem ao CM estarem perante um caso de crime organizado, com vários taxistas a monopolizarem os serviços em que a possibilidade de enganarem as vítimas, normalmente estrangeiras, é maior.
Em causa está o crime de especulação, tendo as brigadas da PSP, na operação ‘Táxi Limpo', detectado agora sete casos de cobrança aos passageiros, em média, superior em 15 a 20 euros do que seria suposto. Conduzem as vítimas com os tarifários alterados nos taxímetros dos veículos.
Foram logo julgados no Tribunal de Pequena Instância Criminal, mas, apesar de o crime prever entre seis meses a três anos de cadeia, todos saíram livres de regressar ao serviço.
ASSOCIAÇÃO QUER CÂMARAS NA PORTELA
Florêncio de Almeida, presidente da Associação Nacional de Transportes em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), defende a instalação de câmaras nos estacionamentos do Aeroporto da Portela, em Lisboa. A intenção, refere, é a de provar crimes de especulação negados pelos suspeitos perante a polícia. A actividade dos taxistas obriga, desde 1999, à utilização de um Certificado de Aptidão Profissional (CAP). "A ANTRAL não conhece, desde então, nenhuma cassação do CAP, apesar das detenções feitas pela PSP", diz.

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