A partir de hoje, os carros mais poluentes não podem entrar na Baixa de Lisboa, onde também estacionar é mais caro, para ver se os condutores optam por deixar o carro em casa.
O aumento do preço do estacionamento pretende fazer com que as pessoas pensem duas vezes antes de levar o carro para o centro da cidade, enquanto que a limitação da entrada de carros anteriores a 1993 e que não tenham entretanto adoptado um catalisador pretende que a avenida da Liberdade e a Baixa constituam a primeira Zona de Emissões Reduzidas (ZER) da cidade.
Na prática, trata-se de um sinal de sentido proibido, que permite excepções aos táxis, aos autocarros, aos residentes, aos veículos de emergência e de transporte de deficientes, aos veículos clássicos e aos veículos classificados com a norma Euro 1 ou superior.
José Marques, taxista, destaca que muitos «carros, de facto, são velhos, mas estão reparados e passam nas inspecções», pelo que não têm problemas de emissões, «senão, não passavam».
Para este taxista, o trânsito que entra pela avenida da Liberdade não é o que pior faz à qualidade do ar da Baixa e «um autocarro da Carris polui por 50 carros» de táxi.
«O senhor presidente da câmara fez aquele trabalho que fez, o ter metido os autocarros a passar pela rua do Arsenal e Praça do Comércio junto ao arco da Rua Augusta, isto foi a pior coisa que podia ter feito nesta cidade em termos de poluição. Poluem mais estes autocarros entre o Cais do Sodré e o Terreiro das Cebolas do que quantos carros sobem e descem a avenida da Liberdade e não só», afirmou.
Já Rui Santa considera exagerados estes limites, por causa das poucas condições económicas que os portugueses têm, e salienta que «não é do pé para a mão» que se pode mudar de carro.
Se fosse ele a mandar, dava «para aí um ano» às pessoas para se prepararem.
«Se vem uma pessoa que mora, por exemplo, em Aveiro ou em Coimbra e depois entra na Baixa sem se aperceber, é difícil. Numa altura em que tanto se fala na extinção de fronteiras, se calhar vamos ter de criar fronteiras à volta de Lisboa», sugeriu.
Tal como a novidade das restrições à entrada dos carros mais velhos, uma nova lista vermelha desenhada no asfalto da Baixa indica aos condutores que, se estacionarem, vão pagar o parqueamento mais caro da cidade.
A EMEL, a empresa municipal que gere o estacionamento, dividiu hoje a cidade em três zonas com preços de parqueamento diferenciados - a verde”, a “amarela” e a “vermelha”, sendo esta a mais cara.
Estacionar na zona vermelha, essencialmente no centro de Lisboa, custa 1,60 euros na primeira hora e está limitado ao máximo de duas horas.
«É muito elevado, mas como não conheço bem Lisboa, tenho de pagar. Não tenho sítio para por o carro, não conheço bem a cidade, posso ser multado, tenho de pagar», considera Hélder Diniz da Silva, que veio hoje de Alcobaça à capital, enquanto olha surpreendido para o bilhete, porque «um euro só dá para pouco mais de meia hora».
Por seu lado, Mário, que desde há dois anos se desloca de bicicleta, tem a solução para todos estes problemas, porque nem polui, nem paga estacionamento.
«O povo deveria andar de bicicleta. O país está em crise, é mais económico, fazemos preparação física e dá-nos saúde», defende este desempregado, realçando que todas as medidas que evitem a poluição do ar são boas.
O aumento do preço do estacionamento pretende fazer com que as pessoas pensem duas vezes antes de levar o carro para o centro da cidade, enquanto que a limitação da entrada de carros anteriores a 1993 e que não tenham entretanto adoptado um catalisador pretende que a avenida da Liberdade e a Baixa constituam a primeira Zona de Emissões Reduzidas (ZER) da cidade.
Na prática, trata-se de um sinal de sentido proibido, que permite excepções aos táxis, aos autocarros, aos residentes, aos veículos de emergência e de transporte de deficientes, aos veículos clássicos e aos veículos classificados com a norma Euro 1 ou superior.
José Marques, taxista, destaca que muitos «carros, de facto, são velhos, mas estão reparados e passam nas inspecções», pelo que não têm problemas de emissões, «senão, não passavam».
Para este taxista, o trânsito que entra pela avenida da Liberdade não é o que pior faz à qualidade do ar da Baixa e «um autocarro da Carris polui por 50 carros» de táxi.
«O senhor presidente da câmara fez aquele trabalho que fez, o ter metido os autocarros a passar pela rua do Arsenal e Praça do Comércio junto ao arco da Rua Augusta, isto foi a pior coisa que podia ter feito nesta cidade em termos de poluição. Poluem mais estes autocarros entre o Cais do Sodré e o Terreiro das Cebolas do que quantos carros sobem e descem a avenida da Liberdade e não só», afirmou.
Já Rui Santa considera exagerados estes limites, por causa das poucas condições económicas que os portugueses têm, e salienta que «não é do pé para a mão» que se pode mudar de carro.
Se fosse ele a mandar, dava «para aí um ano» às pessoas para se prepararem.
«Se vem uma pessoa que mora, por exemplo, em Aveiro ou em Coimbra e depois entra na Baixa sem se aperceber, é difícil. Numa altura em que tanto se fala na extinção de fronteiras, se calhar vamos ter de criar fronteiras à volta de Lisboa», sugeriu.
Tal como a novidade das restrições à entrada dos carros mais velhos, uma nova lista vermelha desenhada no asfalto da Baixa indica aos condutores que, se estacionarem, vão pagar o parqueamento mais caro da cidade.
A EMEL, a empresa municipal que gere o estacionamento, dividiu hoje a cidade em três zonas com preços de parqueamento diferenciados - a verde”, a “amarela” e a “vermelha”, sendo esta a mais cara.
Estacionar na zona vermelha, essencialmente no centro de Lisboa, custa 1,60 euros na primeira hora e está limitado ao máximo de duas horas.
«É muito elevado, mas como não conheço bem Lisboa, tenho de pagar. Não tenho sítio para por o carro, não conheço bem a cidade, posso ser multado, tenho de pagar», considera Hélder Diniz da Silva, que veio hoje de Alcobaça à capital, enquanto olha surpreendido para o bilhete, porque «um euro só dá para pouco mais de meia hora».
Por seu lado, Mário, que desde há dois anos se desloca de bicicleta, tem a solução para todos estes problemas, porque nem polui, nem paga estacionamento.
«O povo deveria andar de bicicleta. O país está em crise, é mais económico, fazemos preparação física e dá-nos saúde», defende este desempregado, realçando que todas as medidas que evitem a poluição do ar são boas.
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