O táxi como negócio - Taxista Empreendedor

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Mulher taxista vítima de carjacking


"Estou viva!" Ainda bastante transtornada pelos acontecimentos, ‘Maria’ (nome fictício) deslocou-se , por duas vezes, à praça de táxis junto do Mercado Municipal de Lagos, para desabafar com os colegas de profissão sobre o sequestro, tentativa de violação e roubo de que foi vítima.
 ‘Maria', com cerca de 50 anos, ainda coxeava e apresentava escoriações na face. Não quis dar muitos pormenores, alegando estar "mal psicologicamente", mas confirmou a agressão. Disse que "desconfiou" do cliente assim que ele entrou no seu carro, na praça de táxis, em Lagos, entre as 15h30 e as 16h00 de anteontem. "Estava a vê-lo pelo retrovisor e ele esperou pelo meu carro", disse a taxista.
O ‘cliente', um jovem de estatura baixa, com cerca de 20 anos, indicou a direcção do Autódromo do Algarve e depois foi dando direcções mais curtas, o que reforçou a desconfiança da motorista. O táxi desviou para a Senhora do Verde e parou num ermo em Monte Canelas.
O agressor colocou-se mesmo atrás do banco da motorista e ameaçou-a de morte. "Lutámos os dois e rasguei a camisa dele", disse ‘Maria'. "Ela pediu socorro, pelo rádio, mas não ouvimos", referiu o colega Rui Martins.
O agressor despiu e amarrou a vítima, mas não a violou. "Não sei porque me largou logo", disse ‘Maria'. O jovem fugiu, então, no táxi que abandonou três quilómetros à frente. Deixou no carro os dois telemóveis da vítima e, segundo esta, levou 40 euros.

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