Mais de 1 500 empresas de transporte encerraram desde o início de
2011 e as organizações do sector prevêem que o número aumente até ao
final deste ano, avança a Transportes em Revista.
Os sectores mais afectados foram os táxis e o transporte rodoviário de mercadorias, tendo a maior parte das dissoluções e insolvências ocorrido já em 2012.
Só no transporte de mercadorias foram 700 as empresas que encerraram, com 254 delas a declararem insolvência. Estes números lançaram no desemprego 16 mil pessoas, segundo revelou àquela publicação Artur Mota, presidente da ANTP (Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas). E o cenário que o responsável traça para os próximos meses aponta para um agravamento da situação no sector. “Acredito que, até ao final do ano, o número de empresas encerradas chegue a mil”, afirma.
Entre as causas para o encerramento de tantas empresas estão “o aumento do preço dos combustíveis, a introdução de portagens nas SCUT e a falta de financiamento bancário”, que não são reflectidos no preço ao cliente, refere Artur Mota.
Para combater esta tendência, o responsável defende a importação de gasóleo para reduzir os preços para os transportadores e a implementação de uma lei anti-dumping e deixa críticas ao governo.
“O que falta é alguém no ministério da Economia que perceba o sector e esteja disposto a dar passos, por mais pequenos que possam ser. Até agora, o que temos sentido é falta de conhecimento e falta de empenho”, acusa Artur Mota.
Também a ANTRAL (Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros) está trabalhar num documento com diversas soluções para apresentar ao governo, num sector que viu aumentar em 664% o número de empresas de táxis que encerrou, entre 2011 e 2012. Até Setembro deste ano já tinham encerrado 166 empresas, contra as 25 que fecharam no ano passado, sobretudo devido ao aumento do preço dos combustíveis e à não actualização dos tarifários.
“As pessoas debatem-se com a crise económica e já assim não têm possibilidade para andar de táxi, se aumentarmos as tarifas então ainda vamos perder mais passageiros”, explica Florêncio Plácido, presidente da ANTRAL, em declarações à mesma revista.
Os sectores mais afectados foram os táxis e o transporte rodoviário de mercadorias, tendo a maior parte das dissoluções e insolvências ocorrido já em 2012.
Só no transporte de mercadorias foram 700 as empresas que encerraram, com 254 delas a declararem insolvência. Estes números lançaram no desemprego 16 mil pessoas, segundo revelou àquela publicação Artur Mota, presidente da ANTP (Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas). E o cenário que o responsável traça para os próximos meses aponta para um agravamento da situação no sector. “Acredito que, até ao final do ano, o número de empresas encerradas chegue a mil”, afirma.
Entre as causas para o encerramento de tantas empresas estão “o aumento do preço dos combustíveis, a introdução de portagens nas SCUT e a falta de financiamento bancário”, que não são reflectidos no preço ao cliente, refere Artur Mota.
Para combater esta tendência, o responsável defende a importação de gasóleo para reduzir os preços para os transportadores e a implementação de uma lei anti-dumping e deixa críticas ao governo.
“O que falta é alguém no ministério da Economia que perceba o sector e esteja disposto a dar passos, por mais pequenos que possam ser. Até agora, o que temos sentido é falta de conhecimento e falta de empenho”, acusa Artur Mota.
Também a ANTRAL (Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros) está trabalhar num documento com diversas soluções para apresentar ao governo, num sector que viu aumentar em 664% o número de empresas de táxis que encerrou, entre 2011 e 2012. Até Setembro deste ano já tinham encerrado 166 empresas, contra as 25 que fecharam no ano passado, sobretudo devido ao aumento do preço dos combustíveis e à não actualização dos tarifários.
“As pessoas debatem-se com a crise económica e já assim não têm possibilidade para andar de táxi, se aumentarmos as tarifas então ainda vamos perder mais passageiros”, explica Florêncio Plácido, presidente da ANTRAL, em declarações à mesma revista.
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