Alguns taxistas do concelho de Castelo Branco estão revoltados com a forma como está a ser feita a distribuição de credenciais, para transporte de doentes.
Segundo eles, “desde o início do ano que as coisas andam muito desorientadas e acontecem situações caricatas e até revoltantes”, avançam ao Reconquista.
É que, como contam, chegam a juntar-se no mesmo local vários taxistas para levar cada um seu doente. “Fala-se tanto em crise e por falta de coordenação há aqui um grande desperdício de meios e verbas”, diz José Costa.
E conta um caso particular e recente, para exemplificar o que se tem passado ao longo do ano.
Numa localidade do concelho de São Vicente da Beira, Mourelo, no dia 2 de Setembro, apareceram três táxis, para transportar quatro pessoas. Três delas para a mesma clínica e um casal que acabou por seguir separado, viajando cada um em seu táxi.
José Costa, que mora em Vale Figueira, na mesma freguesia, e tem um táxi de nove lugares, podia, como afirma, trazer todos os doentes, como em tempos fazia, e poupar duas viagens, porque era de caminho. Mas, não, “fazem as coisas à toa… até a população ficou revoltada” afirma.
Os taxistas, como contam, vão buscar as pessoas, encontram-se no local e chegam ao mesmo tempo ao destino. Aqui exemplifica-se a situação com um caso de uma aldeia bem perto, mas o mesmo acontece quando vão a Coimbra, por exemplo.
Questionado sobre se esta revolta não terá a ver com alguma ‘guerra’ entre os taxistas aqueles com quem falamos garantem que não e que todos estão de acordo em que se denuncie o caso.
Por parte a Unidade Local de Saúde, o presidente do Conselho de Administração, Luís Correia diz não admitir este tipo de críticas a “um fornecedor de serviços desta ULS e portanto parte interessada no processo. Se critica publicamente terá que se responsabilizar por isso”. E mais não diz
Fonet : R de C.Branco
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